Uma freada brusca, um barulho ensurdecedor, estilhaços no chão, sangue, muito sangue espalhado, gente com as mãos na cabeça. Polícia, ambulância, coração que para, vida que se vai num cruzamento da cidade.
Esta é a triste realidade comprovada inúmeras vezes por Kiko, um homem bem humorado, de uma família tradicional da cidade, que não tem medo de falar o que pensa e não deve nada pra ninguém. O que ele defende? A intervenção das autoridades de trânsito em favor da diminuição dos acidentes no cruzamento da Antero Riça com a Rio Madeira, nesse local a realidade citada acima é constatada de tempos em tempos num ciclo de mortes, amputações e dor, muita dor.
A crítica mais pesada de Kiko, vai para o diretor do DETRAN local, pois quando foi indagado sobre o problema afirmou que a culpa é da construção empreendida pelo grupo Tchê que impede a visão dos condutores, o que deixou Kiko indignado.
Ao chegarmos ao local, Kiko nos mostrou os dois lados da Rua Antero Riça, constatamos que tanto num lado como no outro não existe faixa com a palavra pare pintada na via, como em outros lugares. O local já merece um semáforo, porém lombadas ou tartarugas já amenizariam o problema, pois reduziriam substancialmente a velocidade.
Enquanto nada é feito, o Kiko alegre e piadista dá lugar a um homem preocupado, não querendo que corações parem de pulsar numa esquina abandonada da vida.
O protesto é válido; só que o autor da faixa deveria ter dado uma atençãozinha ao portugues!
ResponderExcluir- Os moradores "AGRADECEM" (no plural) e não "AGRADECE" (no singular);
- No lugar do "mais" deveria ter colocado o "MAS";
- As tartarugas já "FUGIRAM" (passado) ou "FUGIRÃO" (no futuro)?
Ah, seria bom também que o autor do protesto respeitasse as normas de trânsito, usando um capacete regulamentar (e não o famoso coquinho) e que este capacete fosse abotoado e não só colocado como um enfeite na cabeça sendo o primeiro a cair em um caso de acidente.