Mais
uma criança nasceu,
Comemora
todo mundo,
Mas
alguém lá no fundo,
Não
consegue se conter,
É
um homem ajeitado,
Forte
e determinado,
Outro
igual não vi jamais,
É
você, meu amigo,
É
você meu forte pai.
Você
me segurou no colo,
Eu
senti a proteção,
Perto
de você não choro
Pois
eu sei meu coração,
Dirá
no seu bom pulsar,
Meu
amigo, tão querido,
Com
firmeza eu te digo,
Que
sempre eu vou te amar.
Os
tempos, meu velho,
Foram
passando,
Fraudas,
iogurtes, roupinhas,
E
as despesas aumentando,
Um
prato a mais na cozinha.
Eu
virei adolescente,
Até
levei umas palmadas,
O
eskate as quedas,
Eu
caído na calçada.
Oh!
velho, você me levantou!
E
eu não queria mais nada!
Só
seguir com você,
Sobre
o mar, sobre o ar
Ou
estrada.
Assim
meu velho é doce o viver.
Um
dia eu fui à escola,
E
você me acompanhou,
E
no jogo, jogo de bola,
Deixou
eu fazer o gol,
Você
era meu herói,
E
até meu bandido bom,
Linda
melodia constrói,
Tua
voz, teu terno som.
Dizendo
filho querido,
Te
amo quero o teu bem,
E
outro melhor, duvido,
Que
vá muito mais além,
Pra
te dar do bom melhor,
Te
ver crescer, voar,
Saber,
o teu eu de cór,
E
os teus caminhos guiar.
Pai
amigo, o que dizer,
Sem
chorar, sem soluçar,
Se
você meu rei, morrer,
E
tudo, como será?
Quem
me abraçará,
Quem
me dirá, dá certo!
Quem
por mim lutará?
Garantirá
sustento, teto?
Eu
não quero nem pensar,
Sem
você o que é a vida?
Sem
o brilho sol luar,
Sem
canção, dança ou guarida.
Fica
mais com a gente velho,
Vai
embora nunca mais,
Fica
aqui cá bem pertinho,
Vem
recebe meu carinho,
Eu
te amo velho pai!
Haroldo Ribeiro
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