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quarta-feira, 13 de junho de 2012

História do Castelo é resgatada por Bem te vi em sessão da Câmara



                Uma das mais tradicionais construções da cidade
é o Castelo, atualmente ele pertence à família do vereador Raimundo José Cruz Santiago, popularmente conhecido como Bem te vi. Nos últimos dias uma intensa onda de críticas em alguns sites de redes sociais levaram o empresário e vereador a dizer o porquê da situação atual do imóvel que é um patrimônio histórico da cidade.
            Bem te vi em pronunciamento na sessão de terça-feira dia 12 de junho deu um relato de todos os donos do imóvel desde sua construção começando por Gusmão, médico que construiu o local para abrigar seu consultório e também morar por lá isto ocorreu em1908;
            Nos anos 20 Pedro de Alcântara Bacelar foi o dono do imóvel; nos idos de 1940 chegou a vez de Antero Riça ser o proprietário da construção; em seguida já no período de 50, Raimundo  Figueiredo Cavalcanti que foi prefeito por dois mandatos fez do local sua residência oficial; Em 1960 foi a vez da Diocese de Porto Velho ser a mandatária do local que depois foi repassado para a Prelazia de Humaitá que fez de lá a residência do primeiro prelado, Dom José Domitrovitz que faleceu enquanto morava por lá sendo velado em suas dependências; Após este período chegou a vez do Banco da Amazônia ocupar o Castelo fazendo do local sua agencia de atendimento, após este perito o prédio foi leiloado sendo adquirido por João Chíxaro de Souza nos anos 80 que foi o penúltimo dono e ficou no local até o ano de 1982 quando em 22 de maio do mesmo ano Raimundo José da Cruz Santiago começou a morar no Castelo com sua família.
            Em 1993 havia um problema sério em relação aos dois cartórios da cidade eles estavam na região da Avenida Transamazônica e precisavam de um novo local para se instalar, Bem te vi alugou o Castelo para que os Cartórios pudessem desenvolver seus serviços e continuar funcionando tudo isto sob o aval da prefeitura de Humaitá que deveria pagar o aluguel do prédio. Após passar três anos sem o devido pagamento Bem te vi entrou com uma ação de despejo e voltou a morar no local.
            Ao chegar neste momento da explicação o vereador foi interrompido por seu companheiro de Câmara, o vereador Ray que perguntou quem foi o prefeito do calote e obteve como resposta o nome: Írio Jabes Guerra de Souza, neste momento houve vários risos e a explanação continuou.
            A dívida deixada pela prefeitura na época era de aproximadamente 43 mil reais que atualizados estão na casa dos 92 mil. Há uma promessa de pagamento e quitação do débito e também correndo em paralelo uma proposta de compra por parte do governo do estado que deveria ter batido o martelo desde fevereiro, segundo informações o imóvel seria adquirido para que no local começasse a funcionar a Biblioteca Álvaro Maia. Bem te vi diz que se tudo der errado e ninguém fizer nada pelo imóvel ele mesmo restaurá-lo-á e ocupará seu espaço novamente, enquanto isto o local não reflete mais a glória do passado.

Haroldo Ribeiro

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