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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Esse menino poderia matar?



Um barulho ensurdecedor, tiros, risadas satânicas,
dor, lei sendo descumprida e gente "honesta" jogando ou assistindo, um mal? Esta é a rotina de milhares de famílias do Brasil e no mundo. Enquanto pais despreocupados assistem TV, filhos tímidos se descobrem nas telas virtuais de seus games, celulares de ultima geração, computadores ultra rápidos ou de suas próprias TVs, exclusivas nos seus quartos pouco vigiados. 
Na geração em que observamos crimes estarrecedores o acesso fácil a comunicação é uma marca pontiaguda, frases ditas em flashes cortam o espaço e transcendem continentes, tradutores fazem a barreira linguística ser reduzida a zero, mas, ainda assim um vazio cruel invade o ser que deveria ser humano. 
São Paulo, terra das oportunidades viu uma família dedicada a cumprir os desígnios da justiça acabar em sangue, Luiz Marcelo um policial há 16 anos na profissão e sua mulher, Andreia Regina que labutava na farda há 20 perderam a vida pela mão do filho Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini de apenas "13" anos. Além de acabam com a vida dos pais ele também exterminou a avó, mãe de seu pai, Benedita de 65 anos e de Bernardete, sua tia-avó de 55 que moravam em outra casa no mesmo quintal. 
O crime ocorrido em Brasilândia, bairro onde a família morava chocou o país do futebol nesta terça-feira, 05 de agosto, entretanto mais informações tornariam o que era ruim em algo ainda pior. A cena do crime deixou a polícia civil de São Paulo numa sinuca de bico, imaginar que um menino de boas notas, tímido e sem nenhum vestígio de perversão ou dolo poderia dar cabo de sua própria família era demais, até mesmo para aqueles que aprenderam a ter sangue frio para analisar com cuidado cada detalhe de uma cena de crime. 
Após matar a todos da casa, o filho assassino saiu dirigindo o carro da mãe e assistiu as aulas na escola onde estudava, como se nada tivesse cometido, entretanto nas horas em que escrevia seu caderno dentro dos limites da sala de aula, um sentimento de angústia tomou conta do jovem, perguntas saltavam e respostas não vinham, espíritos insanos e invisíveis diziam todos a uma só voz, mate-se! Acabou tudo! 
Marcelo voltou da aula, entrou em sua casa e com a arma que havia matado a todos resolveu dar cabo da própria existência acabando com tudo de bom que poderia ter sido sua vida e a de seus pais. Uma foto da família, aparentemente alegre foi divulgada, nela o filho que foi diagnosticado com fibromialgia e que pela medicina teria só quatro anos depois da constatação parece estar ausente do globo terra, no entanto a imagem não dava a mínima informação do destino pintado de sangue que viria daqueles dedos que foram formados dentro de um ventre quente e aconchegante. 
Acordai mundo! Estes acontecimentos estão cada dia mais frequentes, o que está acontecendo com as famílias da terra? Será que os pais ainda dedicam tempo aos seus filhos, ou as babas virtuais dominaram o futuro do globo? Não estará faltando Diálogo, disciplina e dengo, três Ds que estão "fatalizando" os noticiários estarrecendo os normais? 

Haroldo Ribeiro
imagem: gauchaopina


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