Ser empresário em Humaitá é algo extremamente difícil.
Pra começar quase tudo o que se vende na cidade vem do eixo Sul e Sudeste, e os impostos, estes comem quase todo o lucro, e como se não bastassem todos estes problemas, ainda há empresas informais que não pagam impostos e que fazem uma concorrência, no mínimo desleal com os legítimos empregadores legalizados da cidade.
Todo o de fim de ano, Humaitá comemora os festejos promovidos pela Diocese, que com a arrecadação das muitas barracas que cercam as celebrações religiosas dá sustentação as muitas atividades beneficentes por ela desenvolvidas no ambiente urbano e no interior.
Geralmente a festa é um sucesso, principalmente no campo financeiro. Para quem vem de longe é uma oportunidade de negócios que faz com que alguns até mesmo saiam do vermelho.
Toda esta empolgação, porém tem um preço alto a ser pago pelos comerciantes que têm sede no Município, pois na ocasião dos festejos alguns excessos são cometidos, principalmente em relação aos comerciantes que estão no centro da cidade, local em que os festejos são realizados.
Um deles, Nestor Rocha, nos disse que carros e motos próximos a sua loja foram atacados em função das barracas que não respeitam uma distância que permita aos comerciantes do centro respirar.
O vereador Sidney Temo uma das vozes mais fortes da oposição na Câmara está criando uma lei que porá regras nas festas realizadas no fim do ano, impondo distâncias e regras, com isso prefeitura, diocese e empresários não mais terão problemas em função de uma festa mais que popular por aqui.
Haroldo Ribeiro
http://www.amazontime.com/
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