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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Porto Velho, desarmando a bomba relógio


Porto Velho virou da noite para o dia uma imensa metrópole,
é construção nova pra todo o lado que se vê pra todo o lado. Gente de vários jeitos e faces, o Brasil que deu certo representado em êxodo urbano e rural que quase sempre tem os grandes centros como destino final.

O aumento estrondoso da população que veio de diversas partes do Brasil, e se não dizer do mundo, cobra um preço caro das pessoas que já são da região. Transito caótico, infra-estrutura deficiente, hospitais lotados e favelas em franco crescimento.

Todas estas condições fazem daqui uma imensa bomba relógio que deverá desencadear fenômenos bem conhecidos no restante do país, aumento da distância entre ricos e pobres, educação capengante, governos corruptos e população triste e irrequieta.

Todos sabem dos problemas e as soluções, quais seriam? Primeiro lugar educação. É preciso valorizar os profissionais que estão na área, incentivando-os ao aprimoramento curricular, aumentando os salários, não adianta vir com a balela diária assistida nas redes de TV dizendo que professor é primordial, palavras são importantes, mas não enchem a barriga de ninguém, escolas novas precisam ser erguidas em tempo recorde. Sem planejamento não se consegue fazer isso com menos de um ano no caso de escola comum, numa pré-moldada pode-se conseguir a façanha em até três meses.

Moradia é um outro fator que precisa ser ponderado, espaço não falta na imensidão verde que ainda cerca a capital, entretanto com o aumento de população também aumentam os valores dos imóveis que dispararam na região. Fazer casas populares, ou incentivar a distribuição de terrenos a preços populares é uma boa válvula de escape.

A violência acompanha o progresso, polícia bem equipada é bom, porém ela ira falar mais alto se lá na ponta a educação falhar. Assim Porto Velho vai seguindo o velho caminho já visto em outras regiões do pais. Os homens públicos daqui devem ter um pouco de bom senso e procurar solucionar agora os problemas que virão daqui há pouquíssimos anos.


Haroldo Ribeiro
imagem: cactobola.blogspot.com


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