Humaitá (AM) – Cansados de mais uma enganação da Eletrobrás Amazonas Energia, produtores rurais e membros de comunidades indígenas radicados ao longo da BR-230 (Transamazônica), promoverão novo bloqueio daquela Rodovia, como forma de protesto pelo verdadeiro descaso com a situação.
A afirmação é do líder do movimento, Dirceu Lazarotto, presidente da Associação de Moradores Nossa Senhora Aparecida, que se diz indignado com a total falta de consideração por parte da Eletrobrás Amazonas Energia e outros envolvidos.
Segundo Dirceu Lazarotto, desde o primeiro semestre de 2010 que os moradores vêm lutando pelo direito de ter energia elétrica em suas comunidades, porém, a coisa fica
somente na conversa e no jogo de “empurra-empurra”.
somente na conversa e no jogo de “empurra-empurra”.
Em meados de setembro, os mesmos produtores rurais bloquearam a Transamazônica, à
altura do km 68 (sentido Humaitá – Apuí), durante três dias, como forma de chamar a atenção para a reivindicação. Nova data foi marcada para o início dos trabalhos, ou seja, 20 de outubro.
altura do km 68 (sentido Humaitá – Apuí), durante três dias, como forma de chamar a atenção para a reivindicação. Nova data foi marcada para o início dos trabalhos, ou seja, 20 de outubro.
Na tarde desta sexta-feira (03.12), Dirceu Lazarotto encaminhou expediente a vários órgãos como DNIT, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Eletrobrás Amazonas Energia, onde assegura que no próximo dia 15 de dezembro, a rodovia será novamente bloqueada por tempo indeterminado.
No documento, a que a redação deste site teve acesso, os manifestantes afirmam que “na data supracitada, a empresa RJ Engenharia, esboçou um início de atividades, com a colocação de alguns postes ao longo da Rodovia, dando a entender que de fato, finalmente a obra seria executada”.
Entretanto, afirmam, “o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),
Unidade de Humaitá, de imediato embargou a obra, alegando estar a mesma fora dos padrões exigidos, o que mais uma vez, lamentavelmente deixou os moradores em profundo estado de incerteza e revolta, por estarem mais uma vez, sendo ignorados”.
Unidade de Humaitá, de imediato embargou a obra, alegando estar a mesma fora dos padrões exigidos, o que mais uma vez, lamentavelmente deixou os moradores em profundo estado de incerteza e revolta, por estarem mais uma vez, sendo ignorados”.
Segundo o advogado e vereador Carlos Evaldo Terrinha Almeida de Souza, que à época do
bloqueio, mediou as conversações entre os envolvidos, para a liberação da Rodovia, “a reivindicação é justa e os moradores estão correndo atrás de um direito que lhes foi assegurado, porém, não está sendo respeitado”.
bloqueio, mediou as conversações entre os envolvidos, para a liberação da Rodovia, “a reivindicação é justa e os moradores estão correndo atrás de um direito que lhes foi assegurado, porém, não está sendo respeitado”.
O vereador foi procurado na tarde desta sexta-feira (03.12), pelos representantes do movimento, para que mais uma vez interceda junto às autoridades, em busca de uma solução para o impasse. Ele afirmou que está à disposição do movimento e irá buscar todos os meios necessários para que o problema seja resolvido sem maiores consequências.
A Rodovia Transamazônica é o principal meio de acesso às dezenas de comunidades que se estendem entre os municípios de Humaitá e Apuí, e um bloqueio representa sérias dificuldades, como desabastecimento de combustíveis, gêneros alimentícios, medicamentos, etc.
Elias Pereira
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