Leonardo Augusto Ribeiro (Pinduca) |
O crack sem sombra de dúvida é a droga mais viciante que já surgiu,
ela tem destruído vidas e eliminado a paz de diversos lares em todo o mundo, nos grandes centros urbanos este veneno está disseminado como um vírus maldito e alcança o olfato de diversos jovens que vêem suas existências indo pelo ralo.
Há 180 quilômetros de Humaitá, num local que deveria ser um paraíso verde, está a comunidade de Santo Antônio do Matupi, que, embora esteja afastada dos grandes pólos urbanos já foi contaminada pela onda do crack. A Polícia Militar da localidade tem feito das tripas coração para vencer o tráfico e nessa segunda-feira por volta das 14 horas conseguiu fazer a apreensão da droga da morte e livrar as ruas de um elemento conhecido como “Pinduca” (Leonardo da Silva Ribeiro) que estava de posse de quase 300g da pedra maldita.
Tudo aconteceu quando a guarnição comandada pelo Cb Rosemilton tendo a cobertura dos Soldados: J. Pinto, Silva Caetano, R Müller e Julimar Fonseca que estavam fazendo a ronda numa localidade por nome de Rocinha, ali, fortes indícios denunciavam a prática do tráfico de drogas. Indo à localidade para fazer às averiguações a equipe de policiais se deparou com Pinduca que estava numa moto Titan 150cc vermelha e quando viu o carro da polícia se livrou de um saco plásticos que logo se perceberia ser a pedra da morte, crack.
Abordado pela força policial o elemento, já conhecido no cenário do crime quis negar a posse da droga, porém foi preso e encaminhado para o setor de polícia onde foram lavrados os boletins de ocorrência e o marginal foi enfim encaminhado para Humaitá, local em que fizemos as fotos. Pinduca quando estava na ante-sala da 8ª DRPC de Humaitá teve seu nome gritado de dentro das celas, como se fosse um pop star do crime.
Ao chegar à cidade os representantes da Lei da comunidade distante tiveram a escolta da PM local sob o comando do CB Theomário e os soldados: Márcio Rola, R. Moraes, Siqueira e a Soldado Feminina Cristine.
O interior do Amazonas está saturado com a droga da morte crack, por isso a atitude de policiais como estes citados na matéria deve ser elogiada, pois através das atitudes destes cidadãos de bem que o mundo se livra, pelo menos por algum tempo destes maus elementos, promotores da desgraça alheia.
Haroldo Ribeiro
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