Pois bem! O desenvolvimento começou pelo sudeste que possui um relevo íngreme, e rios com desníveis consideráveis, mas foi justamente este fato que se tornou primordial no avanço do centro-sul. Essa qualidade peculiar era o que mais importava, pois a energia advinda das usinas hidrelétricas é hoje um diferencial considerável.
Os casos envolvendo Santo Antonio, Jiral e Belo Monte, mostram um novo Brasil, o que se preocupa com as questões ecológicas. Neste novo Brasil os estados do norte não podem e nem devem esperar os níveis já alcançados pelos irmãos do sul, que em sua época de apogeu não tinham ambientalistas em seu percalço.
Por outro lado os que defendem o meio ambiente têm a favor de si, o fato de que o mundo atual não pode repetir os erros do passado, e, se continuar no mesmo ritmo em que está num futuro não muito distante não terá mais mundo algum com que se preocupar. As lutas empreendidas pelos ambientalistas são até relevantes, porém na China, pais que mais vem ultrapassando todos os limites imagináveis na questão ambiental, a voz dos que defendem o verde não tem como ecoar.
Num mundo em que o mal de um país se torna o mal de todos, China e Índia estão cada vez mais colaborando com a fumaça nossa amiga de todo o dia, que nos faz ir mais rapidamente ao seio da terra e comer um bom capim gordura pela raiz.
Quando Belo Monte recebe a sua 11ª ação civil pública contra sua construção a pergunta que se faz é: Merece o Pará crescer também? Vale crescer a qualquer preço? Quem vai mandar uma ação civil para China e Índia pararem de crescer? Você não sabe? Muito menos eu! Segura este pepino!
Haroldo Ribeiro
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imagem: riosvivos.org.br
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