Um grupo de mais de dez caminhoneiros
foi a 8ª DIP (Delegacia Interativa de Polícia de Humaitá) em busca de ajuda
para passar no bloqueio formado no quilômetro 45 e 150 por conta de um protesto
contra a não realização dos serviços do programa federal do “LUZ PARA TODOS”,
que só chegou para alguns.
Os caminhoneiros relatam que estão sendo
ameaçados e que os manifestantes estão para o que der e vier, ao que tudo
indica a polícia comum não poderá fazer nada, pois os índios só respeitam a
polícia federal, para que não haja um derramamento de sangue é necessário que o
governo, que é o principal culpado por todo o problema, se manifeste sobre o
assunto em questão.
A manifestação foi anunciada previamente
durante meses, Dirceu Lazaroto, líder do movimento avisou a todas as
autoridades que se nada fosse feito o movimento iria acontecer, mas não foi
ouvido. A questão gerada pelo bloqueio na estrada é algo menor, o problema
mesmo está no “LUZ PARA TODOS”, que só chegou para alguns, contrariando o
próprio nome. Ao se medir pelo insucesso dos professores das universidades
federais em seu movimento por melhores condições de ensino e não só salários, a
manifestação vaga-lume da estrada deve continuar por muito temp,o para a nossa
tristeza.
Tudo o que está acontecendo só mostra a
insensibilidade de um governo que era muito bom quando organizava greves e
parava o país, mas que não sabe conviver com pressão além de achar que
ignorando os problemas eles desaparecerão. O governo de Lula e Dilma pegou um
mundo que ia de vento em polpa e cresceu menos do que devia, não ouve os
manifestantes e as coisas vão se complicando cada vez mais.
Logo o Apuí vai ficar sem combustível, o
180 também e este povo que deu mais de 80% para Dilma nas urnas do Amazonas vai
continuar experimentando o fel em troca do mel. Lazaroto reclama de desatenção,
de falta de fiscalização, de promessas não cumpridas, e, por isso um clima de
tensão está sendo formado naquele local escondido e desprezado do Brasil. O
bloqueio continua, a incerteza continua, a escuridão continua, a Dilma
continua.
Haroldo
Ribeiro
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