PROTESTO DOS AGRICULTORES E ÍNDIOS SÓ TERMINA COM UM COMPROMISSO DO GOVERNO FEDERAL
Uma imensa fila de caminhões com suprimentos já se forma |
Moto retida pelos manifestantes |
Eles
não estão para brincadeira, após vários anos de negociações e promessas
descumpridas nos últimos meses os agricultores que moram nas localidades em que
o programa do governo federal, o LUZ PARA TODOS, não chegou resolveram bloquear
a única ligação por terra a rodovia Transamazônica. Eles estão acampados, como
prometeram nos quilômetros 45 sentido Humaitá – Apuí e também no 150, a
interdição conta com o apoio das comunidades indígenas e não tem prazo para
terminar.
“Enquanto eles não aparecerem por aqui
nós não arredaremos o pé” disse o líder do movimento, senhor Dirceu Lazaroto,
ele ainda assegurou que eles podem permanecer o tempo que for necessário, pois
têm 100 bois a disposição para alimentar quem estiver parado na estrada. Todos
os dias, em vários horários, refeições são servidas para os motoristas que
estão sendo impedidos de passar até que haja uma solução para o problema.
Quando o movimento começou houve uma
interrupção do fornecimento de energia elétrica no local e isto foi entendido
pelos manifestantes como uma retaliação da Amazonas Energia, por conta disso
uma moto usada por dois funcionários terceirizados da empresa que iriam fazer a
marcação dos medidores foi apreendida até que a energia voltasse, os dois
afirmaram que a falta de energia não tinha nada a ver com o movimento e que
tudo ocorreu por uma falha na linha de transmissão e na tarde do dia 08 tudo já
havia sido restabelecido.
Os manifestantes estão cansados de ser
enrolados, já receberam promessas de mais, eles contaram com o apoio da
promotoria da cidade que se empenhou para obter uma solução negociada, mas do
lado da administração do programa do lado do Amazonas nada foi feito, por isto
eles tomaram esta medida.
A coisa é tão complicada que mesmo em
locais em que os fios passaram existem um total de 25 residências que não
receberam o benefício da luz. Lazaroto explicou que no local em que mora já
conta com o benefício da energia elétrica, mas que está lutando pelos seus
companheiros para vê-los caminhando na luz. Não há nenhum tipo de negociação em
relação à passagem, só poderão trafegar veículos que tiverem pessoas doentes.
Tudo começou no dia 07 de agosto, conforme o prometido e não tem hora para
acabar.
Haroldo
Ribeiro
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