Acidentes anônimos e a solução jeguenológica

A maioria dos acidentes que ocorrem na cidade é entre gente anônima,

assim meio sem rosto, gente se fere sem gravidade, outros saem com partes de veículos danificados e tudo fica por isso mesmo.

Quem não procura a policia geralmente é porque tem culpa no cartório, pois arcar com o prejuízo mesmo tendo razão não é lógico. A explicação para este fenômeno é simples, grande parte dos motociclistas e até mesmo motoristas que se envolvem neste tipo de acidente na cidade não possue habilitação. Isto ocorre por dois fatores: o documento custa caro, em torno de 1500 reais da 1ª aula até o exame final incluindo todos os documentos e exames médicos; outro fator é a demora para conseguir se legalizar que é enorme, pois tudo vem da capital Manaus distante de Humaitá mais de 600 Km.

Nesta terça-feira, 02 de agosto, uma moto de 150 cc Honda prateada seguia na 5 de Setembro em direção à Rua 13 de Maio, vindo do outro lado indo em direção a 5 de Setembro, uma moto Suzuki 125 cc guiada por um senhor idoso subia a ladeira que naquele local é íngreme. Os dois veículos se chocaram, o motociclista da Suzuki acertou o outro veículo em cheio destruindo principalmente a parte da frente do outro veículo.

Ninguém acionou nada, o homem que guiava a Suzuki foi embora com algumas escoriações na perna enquanto o outro contabilizava o prejuízo. Se eu Não estivesse por ali, seria mais um acidente “besta’ que todos os dias acontecem em todo o país, principalmente em cidades pequenas.

Prejuízos a parte a lição que se leva de tudo isto é... Os dois não tinham habilitação, nem o novo, nem o velho. Não seria melhor andar de jegue?

Haroldo Ribeiro

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imagem: rockriders.com.br

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