Definitivamente ninguém esperava uma despedida do mês de agosto
como a que ocorreu no ultimo dia do mês. 15h15min uma coluna de nuvens se formou e tomou conta do céu enegrecendo o dia, como o verão tem castigado severamente as pessoas com um calor insuportável vencido apenas para quem tem aparelho de ar-condicionado, uma chuva seria muito bem vinda.O que ocorreu em questão de 5 ou 7 minutos surpreendeu até os moradores mais antigos que nunca presenciaram tal demonstração do poderio da natureza em destruir através da força dos ventos.
Próximo a rodoviária os ventos foram responsáveis por uma destruição sem limites. Em frente da rádio Vale do Rio Madeira duas árvores caíram; nas lanchonetes ao lado do terminal de passageiros mais uma árvore trouxe grandes prejuízos caindo encima dos telhados deixando-os em frangalhos.
O outdoor da igreja católica, em frente à UFAM nova também está praticamente destruído, alguns cartazes de Herivaneo também perderam o brilho da mensagem indo por vento abaixo. A frente da Drogaria Padrão também ficou danificada com os ventos e chuva.
Na Praça da Saúde pelo menos duas árvores caíram e uma delas foi rachada ao meio como se atingida por um raio. Seguindo direto pela 5 de Setembro o local onde houve realmente o maior prejuízo, a arena esportiva de Humaitá mais conhecida Como estádio Arlindo Braz da Silva veio ao chão e de forma literal. Alguns jovens estavam praticando futebol quando a estrutura veio abaixo tomando conta da via principal de Humaitá a Rua 5 de Setembro.
Alguns adolescentes foram atingidos e um deles teve que ira para o hospital, pois seu estado inspirava cuidados. No local onde o estádio começa a estrutura caiu encima de um taxi preto não sobrando pedra sobre pedra.
Logo depois que a estrutura do estádio da cidade veio ao chão uma pequena multidão se formou gravando tudo em câmeras potentes de vídeo e celulares, gravando o inimaginável, algo que habita certamente os filmes de terror que enchem Hollywood de cifras milionárias.
A prefeitura logo estava representada através de seu engenheiro e Secretário de Infra-estrutura Chico Doca que determinou o isolamento imediato da área. Alguns fio de energia elétrica foram rompidos e davam medo em quam passava. Mais rápido que todo mundo envolvido a Amazonas Energia conseguiu resolver o problema de falta de energia em menos de 4 horas, em casos como estes um grande feito.
Na Avenida Brasil, mais ao lado sul da cidade, algumas árvores caíram próxximas a escola Plinio Ramos Coelho que teve suas aulas interrompidas por conta do semi furaçcão que atingiu a Princesa do Madeira.
Seguindo em direção mais ao sul, já no inicio da Rua das Flores a escola Gilberto Mestrinho teve um prejuízo enorme, ela estava próxima de ter suas estruturas concretizadas para a inauguração antes do fim do ano, mas terá que rever os cálculos, pois a destruição foi grande, principalmente no telhado recém feito.
Em diversos bairros o que se via era consertos de telhados, e estilhaços de toda a ordem. Algumas casas tiveram o telhado totalmente removido pelo vento. NA escola do Santo Antônio uma caixa de 5000 litros estava no pátio, ela se desprendeu de uma empresa ao lado e voou com a força dos ventos indo parar na escola ao lado que felizmente não tinha aulas no horário.
O porto da cidade, que nunca funcionou direito, agora ficou ainda pior, telhas de barro estavam espalhadas pelo chão e brechas podiam ser vista descortinando o céu nublado do fim de agosto. Barcos virados também faziam parte da imagem sinistra, pelo menos dois tiveram este destino da cidade.
A torre da Rede Vida não resistiu e foi ao chão. Na estrutura da torre ficavam retransmissores da Curumim net, o proprietário em pessoa estava no local coordenando os serviços para a retirada de equipamentos que estavam no chão ao lado da Igreja Matriz. A torres se dobrou e caiu encima do edifício da Diocese de Humaitá.
Na escola Álvaro Maia o prejuízo também foi perceptível, algumas telhas voaram e foram logo levadas por alguns populares que se aproveitaram do vento destruidor.
Em frente a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) uma imensa goiabeira veio abaixo, andando mais um pouco, nas casas da vila militar a imagem era a mesma, parabólicas que voaram arvores que caíram e muito trabalho sendo feito pelos soldados.
As fachadas do supermercado Sandro e Tchê foram atingidas, uma arvore caiu ao lado da clínica Brascubamed no cruzamento da Antero Riça com a Transamazônica.
A energia foi suspensa por quase quatro horas, a central da Amazonas Energia também foi atingida, algumas telhas caíram e impediram que o serviço fosse restaurado antes.
O maior ventania registrada até hoje em Humaitá não precisou de muito tempo para fazer todo o estrago que você vê nas fotos em apenas cinco minutos o caos se instaurou na cidade. Não conseguimos contato com nenhuma autoridade, porém nas próximas horas o prefeito da cidade deverá se pronunciar, e tudo indica que será decretado estado de calamidade pública, para que sejam restabelecidos os serviços por completo.
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
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