Máquina embarcando para ir embora |
“Mê de motivo, para ir embora”,
esta frase da música de Tim Maia diz muito em relação ao que aconteceu nesta quinta-feira com a empresa ETAM que estava começando a realizar as obras deixadas pela Socorro Carvalho. Agora estão novamente parados os serviços da orla e a ponte da Olaria.quem deu motivos para que isto acontecesse foi o governo do Amazonas que não concordou com os valores propostos para a realização da obra.
esta frase da música de Tim Maia diz muito em relação ao que aconteceu nesta quinta-feira com a empresa ETAM que estava começando a realizar as obras deixadas pela Socorro Carvalho. Agora estão novamente parados os serviços da orla e a ponte da Olaria.quem deu motivos para que isto acontecesse foi o governo do Amazonas que não concordou com os valores propostos para a realização da obra.
No início da tarde recebemos uma ligação dando conta de que os responsáveis pela ETAM estiveram em Humaitá na noite de quarta-feira e fizeram uma reunião para decidir a continuação ou paralisação das obras iniciadas na cidade. A decisão foi pela paralisação.
Fomos até o local indicado onde os caminhões que transportavam o aterro para a obra e eles estavam todos parados. Quando conversamos com os motoristas para saber o que estava acontecendo eles em voz unânime disseram que estavam indo embora por um possível desacordo e que eles não sabiam por qual razão.
Ao falarmos com uma pessoa que esteve na reunião na noite de quarta recebemos a informação que a Socorro Carvalho recebeu pelo menos 93% dos valores da obra. Quem deveria fiscalizar a obra, não se sabe por que, deu informações ao governo do Amazonas dizendo que tudo estava quase concluído em relação ao asfaltamento e serviços correlatos. Todos sabem que a Socorro Carvalho não cumpriu nem a metade do que era proposto no contrato e deixou a cidade na mão.
A ETAM pegou um trabalho começado por outra empresa e não tinha todas as garantias de que eles fizeram o que deviam. Nestas condições praticamente tudo o que a antiga empresa realizou deveria ser refeito com conseqüente reajuste nos valores acordados. Tudo indica que o governo do Amazonas não acenou com uma resposta plausível obrigando a ETAM a tomar a decisão de ir embora.
Com a saída da ETAM, a cidade vive mais uma vez uma situação vexatória, pois o inverno chuvoso se aproxima, e como tudo depende do tempo, as obras deverão ficar paralisadas novamente. Para o povo da Olaria resta uma dor incontida de quem é obrigado atravessar por uma ponte estreita ao invés de uma larga de concreto. Nas bandas da Igreja Matriz não dá para deixar de temer um desmoronamento sorrateiro e fatal.
Assim caminhamos num imenso palco onde parece que nós somos os palhaços que fazem rir à Manaus dos políticos do terno alinhado e ar-condicionado no ultimo volume.
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
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