Quem mora na região do 180 (Santo Antonio do Matupi) bem como na cidade de Apuí, não tem muito o que comemorar, pois grande parte do que é consumido nestas duas localidades vêm de caminhão pela ainda não asfaltada Rodovia transamazônica.
Até chegar a seu destino final as mercadorias seguem por estrada vinda de Porto Velho e raras vezes de Manaus, nesta via dolorosa muito do que é produzido se perde no caminho pelas más condições de tráfego. Pontes já caíram com veículos que passavam sobre elas, causando estrago e danos irreparáveis além de todo este sofrimento duas tribos de índios cobram pedágio de todos os que passam em frente as suas aldeias, os valores chegam a R$ 60,00 para caminhões pequenos e R$ 120,00 para grandes, além do absurdo de R$ 10,00 para motos.
Para completar o clima sinistro, neste domingo por volta das 14:00 um caminhão bitrem quase foi ao fundo do rio. O veículo, carregado de madeira já estava do lado de Humaitá. A balsa encostou, os veículos mais leves saíram e o caminhão, muito pesado, fez com que se rompesse o cabo de aço que segurava a embarcação. O que aconteceu depois foi lamentável, por não poder sair, o caminhão teve que ser descarregado e as pessoas que estavam do outro lado tiveram que pagar para pequenas embarcações para atravessarem o grande Rio Madeira, o que deveria ser de graça. Passamos no local por volta das 19h30min e o caminhão ainda estava entalado.
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
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