Iniciada na manhã de29/9, a exemplo do que aconteceu, simultaneamente, em todo o território nacional, a greve dos bancários em Rondônia teve uma adesão de peso já no seu primeiro dia. O índice chegou aos 60% e só não foi maior porque, assim como já era esperado pelo comando regional da greve, muitos trabalhadores foram coagidos pelos patrões a não entraram no movimento paredista ou então se viram impossibilitados de participar por conta de estado probatório.
É o que explicaram os diretores do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), destacando, por exemplo, o caso do banco Bradesco – um dos bancos privados mais ricos da América Latina – e que, sempre nas greves, mostra resistência por parte de seus executivos que obrigam os trabalhadores a chegarem ainda de madrugada na agência para não serem impedidos de entrarem pelos grevistas, ou até mesmo ameaçam estes trabalhadores com perseguição e demissões, numa prova cabal da existência do famigerado assédio moral ao bancário.
Na manhã do primeiro dia (quarta-feira), o Bradesco manteve suas agencias abertas, menos a agencia principal. Já nesta quita-feira (30/9) somente duas agências da Capítal estavam funcionando de forma quase completa. As demais estavam fechadas, prestado apenas o atendimento prioritário a idosos e outros casos extremamente especiais.
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“Sempre enfrentamos essa tendência dos bancos privados, especialmente do Bradesco, que sempre mostrou sua intransigência em não querer negociar tampouco permitir que seus funcionários participem das greves, sem falar que é o banco que mais demite nesta região. No entanto, estamos satisfeitos com estes primeiros números, pois, considerando que os demais bancos privados (HSBC, Santander, Real e Itaú) também estão fechados, apenas com atendimento parcial, e que os bancos federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Base) estão todos fechados e sem atendimento, em todo o estado, a greve está com força e será intensificada a cada hora que passa”, detalhou o presidente do SEEB/RO, Cleiton dos Santos.
PACIÊNCIA
O sindicalista aproveitou para voltar a pedir a compreensão e paciência dos clientes e usuários que insistem em ir às agências. “A greve não visa só pela conquista das nossas reivindicações, mas também pela contratação de mais funcionários para as agências, a fim de acabar com o problema das filas e da demora no atendimento. Por isso pedimos a compreensão e o apoio da sociedade em geral, porque nós estamos nesta luta não apenas pela categoria, mas por um beneficio que será usufruído por todos”, manifestou
Fonte: Rondoniaovivo/Rondineli Gonzalez/Foto: Assessoria
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