"Deixe seu comentário ao fim das matérias, se preferir poste no mural de recados na parte inferior do site. obrigado!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

APRENDEMOS MUITO NESSES ANOS


A campanha eleitoral 2010 serviu para mostrar como o brasileiro gosta de disse me
disse, fofocas futricas e outras “cositas mais...”. Comportamento típico de povos subdesenvolvidos? Acho que não! “É a massificação do caos, só se mostra o que não presta, é a apologia a critica, ao erro! Candidato santo? Nem pensar, tem ser crápula senão não da ibope!” 

Somos um povo curioso e a curiosidade é absolutamente salutar. Sem ela nós ainda
estaríamos na idade da pedra lascada. O desejo de ver, saber, informar-se,
desvendar, alcançar etc.; o interesse justifica nossa capacidade, nossa criatividade.


De posse desse conhecimento os coordenadores, marqueteiros e pitaqueiros das
campanhas concentram as campanhas no lado feio da vida, ao invés de
acercarem-se de pessoas capazes de ler o sentimento, as necessidades da
comunidade, do povo de modo geral; contratam investigadores pra revirar a vida
do adversário, procurar o que de pior o adversário tem. Quais suas relações, o
que fez no passado, pra quem deu quem comeu, a quem esta dando, quem esta
comendo, o que disse... “Será que somos só isso?”


A coisa é colocada de uma forma tão promiscua, numa didática tão
(fu#@di@&da), que funde a cabeça do menos informado e baratina até quem procura pensar, analisar os fatos.
Não vi propostas e compromissos na Marina, no Serra ou na Dilma, não ha tempo para formular uma proposta de governo baseada nas necessidades das regiões, das raças dos credos. Não há quem ouça o povo, não há quem nos represente... “Estamos acéfalos, não temos lideres, estamos abandonados a própria sorte, quem deveria nos defender; que são os parlamentares, ao se elegerem só querem se dar bem”.Onde estão os cientistas políticos, os intelectuais, os conselheiros do estado, o clube dos notáveis, “e não se enganem essa função existe e pago pelo contribuinte”, os formadores de opinião que nada dizem, em nada opinam.

O que falta é focar esta coisa para o lado útil da vida, do facilitar a vida nos
aglomerados urbanos até as grandes cidades. Ouvir o gemido da boca do doente.


O Amazonas precisa de infraestrutura, de estradas de saneamento, de luz de água
potável de hospitais de emprego de educação profissional, e quando digo
educação profissional, falo da nossa vocação; formar profissionais para o
extrativismo da floresta, da pesca, das culturas de várzea, do turismo de
contemplação, da extração mineral.


Tem gente morrendo no interior porque não tem estrada nem água para sair de suas localidades, para buscar socorro médico, sem água, alimento adequado,
ilhados... Morrendo ou esperando pra morrer!
Não podemos mais admitir vivermos na maior floresta do planeta, vivermos na regiãode maior biodiversidade do mundo, a porção de terra mais rica do hemisfério sul e vermos gente morrer a míngua, órfãos de um estado tão rico como o nosso... POBRE POVO... RICO!   

Como dizia Gonzaguinha, aprendemos muito nesses anos... Ou fazemos alguma coisa, nós cidadãos; ou só confirmaremos a máxima...
Manaus
AM, 28 de outubro de 2010.


Benjamin
Pinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente com responsabilidade