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sábado, 2 de abril de 2011

Agricultores na UTI, a vida é mais dura por aqui!


Transportar passageiros no compartimento de cargas do caminhão é infração gravíssima! O motorista leva 7 pontos na CNH, multa e tem o veículo apreendido. Clique e saiba mais. (www.brasilcaminhoneiro.com.br).

Esta afirmação legal fica ainda mais constrangedora se a autora da infração for a própria prefeitura. Várias vezes por semana, trabalhadores rurais vindos principalmente da estrada de Manaus, mais precisamente no km 100, no Distrito de Realidade chegam à cidade encima de caminhões abertos com risco de sofrerem acidentes que costumam não deixar muita gente viva.

Ao contrário da situação vivida pelos agricultores da cidade, o time de Humaitá, teve um tratamento digno por parte da prefeitura. Participaram da Co-pa dos Rios, no ano passado em grande estilo, tiveram todas as despesas custeada, não andaram de pau-de-arara e ainda viajaram de avião, um luxo só, provando que a prefeitura, e principalmente, Dedei Lobo, que é um excelente jogador de futebol, ama este esporte e não mede esforços para torná-lo vencedor.

Diferente do futebol, os agricultores da cidade vindos do interior, não têm o mesmo tratamento. Quando vêm do campo para a sede do município, chegam em caminhões abertos, não contam com locais para se hospedar, têm que disputar banheiros pouco salubres, e ainda encontram a Feira do Produtor Rural fechada, como foi o caso ocorrido no dia 30 de março.

Feira do Produtor fechada em pleno meio dia
Quanto à localidade da Realidade, os moradores não têm do que se queixar. A atual administração tem investido maciçamente no local fazendo várias benfeitorias, inclusive um posto médico, já na estrada a situação é outra, lama e atoleiros gigantescos estão a espera do primeiro motorista que resolva desafiá-lo.

Nesse quadro constrangedor que vive a maioria dos agricultores de Humaitá, que não são valorizados com devem e se sentem como mercadoria humana de segunda classe, sem eira nem deira que se pretende construir um futuro melhor para todos. Será?


Haroldo Ribeiro


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