contra febre aftosa que deveria ser dada pelo IDAM e que até agora segundo ele não foi disponibilizada, como quer vender parte de seu gado ele não pode transportar seu produto, pois sem este certificado fica impossível realizar negócios envolvendo seu rebanho.
Barbudo como é conhecido na cidade alega que a SEFAZ não permite que seja deslocado os animais sem a certificação. Quando foi ao IDAM recebeu a informação de que a vacina não havia chegado, com isso o pecuarista muito decepcionado ameaçou levar o gado mesmo assim, pois não era sua culpa se um órgão governamental não consegue fazer a sua parte na vacinação.
Há muito tempo que os agricultores não recebem ajuda realmente sólida dos órgãos governamentais, com isso até mesmo uma simples mexerica que é comprada na cidade vem de Rondônia, provando que o setor por aqui está abandonado.
Muitos que se aventuravam na agricultura migraram para a pecuária, pois plantar por estas bandas ficou praticamente impossível. Os micros e pequenos empreendedores rurais como são pomposamente chamados chegam do campo em caminhão tipo pau de arara, sem proteção nenhuma e se acumulam como moeda sem valor na feira do produtor rural ao lado do Banco Bradesco no centro da cidade, muitos têm abandonado o sonho verde no Amazonas, local mais difícil do país para se fazer agricultura, pois se ameaçar derrubar uma arvore pode sofrer “pena de morte” (levar uma multa milionária) indo à morte literal do agro negócio.
Se o abandono do setor continuar, dentro de pouco tempo até a comida consumida na região virá da China.
Haroldo Ribeiro
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