Pará, o
estado monstro no extremo norte do Brasil
, vai continuar grande, é o que decidiu
a maioria da população com mais de 60% contra a divisão no plebiscito de
domingo, 11 de novembro. Com a decisão tudo permanece como está o estado
continua grande e desigual como sempre. Lá como no Amazonas as concentrações de
obras públicas estão na capital , as estradas são um fiasco e o estado ainda
não encontrou a sua verdadeira vocação econômica.
Se
tivessem escolhido a divisão, embora fossem obrigados a criar um grupo maldito
de novos políticos, poderiam ver nascerem mais duas frentes de crescimento, e
assim, poderiam dar uma vida melhor para moradores dos novos estados que
surgiriam. Os Estados Unidos é um país com um tamanho semelhante ao nosso e
conta com 50 estados, esta divisão favorece a governabilidade fazendo com que
os estados possam ser mais facilmente administrados, no Brasil temos
praticamente a metade dos estados e alguns que são verdadeiros países dentro do
Brasil, como o caso do Amazonas e o Pará.
Os
defensores da criação dos dois novos estados foram derrotados, não souberam
argumentar ou o povo não compreendeu a razões para tal, seja qual for a
mensagem declarada nas urnas, o certo é que os problemas de saúde,
infra-estrutura, educação e economia continuarão os mesmos, o povo vai ficar na
mesma, pois se não arriscaram em favor da mudança deverão arcar com a decisão
escolhida.
Outro
fator que deve ser ponderado é à força dos grandes centros nestas decisões em
massa, se o plebiscito fosse realizado no Amazonas o peso de Manaus seria
decisivo, fato similar ocorrido no Pará com sua capital Belém. A escolha do
povo deve ser acatada. Feliz estado continuado, tudo na mesma!
Haroldo Ribeiro
imagem: otavioaraujo.blogspot.com
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