MOMENTOS DE IRA E AS CONSEQUÊNCIAS NADA AGRADÁVEIS

No futebol como na vida um ato solitário pode causar prejuízos coletivos, no caso do goleiro Bruno que está preso, acusado de ser o principal nome na morte de Elisa Salmudio sua amante e mãe de um filho seu, não deu para deixar de atrelar sua conduta nada saudável ao fato de ser ele um grande nome do clube Flamengo, cotado para atuar nos gramados da Europa e tido como um dos maiores goleiros do Brasil.

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Após a prisão de Bruno, o Flamengo entrou em curva descendente e já pode correr o riso de ser rebaixado, pode-se neste fato isolado ver a influência que um nome do jogo pode fazer em todo o resto do grupo.

Embora não se possa comparar ao ato de matar alguém o fato ocorrido com o jogador Neimar, cabe ressaltar que o ato solitário do jogador Neimar está prejudicando ao seu time bem como sua carreira em particular da mesma forma que o caso de Bruno do Flamengo.

Bem recentemente Neimar, ídolo do Santos, num ato nada recomendável desrespeitou seu treinador fazendo gestos de inconformismo e xingando o treinador quando foi impedido de cobrar um pênalti. Por este ato de insubmissão ficou um jogo sem atuar, provocou a demissão do treinador, que queria dar mais um dia de punição ao craque santista, o time nunca mais conseguiu manter uma boa quantia de vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro e o jogador ficou fora da lista de Mano Meneses na Seleção Brasileira.

Geralmente na maioria dos casos deste tipo, as pessoas causadoras das perturbações pedem desculpas e tentam fazer tudo diferente, algumas vezes é possível dar a volta por cima, e até mesmo começar um novo tempo de vida fazendo coisas ainda maiores e melhores, entretanto, em casos como os do goleiro Bruno, em que uma vítima fatal está envolvida no resultados de ações devastadoras, desculpas não podem nada fazer, e uma retratação nunca é possível.

Fatos como estes revelados no futebol só dizem uma coisa, que todo o ser humano deve seguir uma conduta ética além de evitar explosões desnecessárias, pois fazendo isto, poupar-se-ão muitas dores de cabeça do próprio transgressor ou criminoso, bem como de milhares de pessoas que fazem parte das mesmas dores por ele provocadas.

Haroldo Ribeiro

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