Canela resistiu e está no João Paulo

Um grave acidente ocorrido na noite desse dia 30 de março movimentou o Hospital Regional de Humaitá,

Marcelino Almeida Mota de 32 anos, mais conhecido como Canela, popular vendedor de picolés que trabalha em frente ao Colégio Patronato foi gravemente ferido após ser atingido por um veículo Gol Branco que trafegava em alta velocidade na Rua Rio Madeira.

Segundo informações colhidas pelos policiais no local, Luiz Eduardo Auler de 18 anos, que estava no carro com sua namorada,  seguia em direção ao Parque das Mangabeiras. O ciclista vinha em sentido contrário. Na altura do Cruzamento com a Francisco coelho Neto, atrás da Escola Duque de Caxias , Luiz tentou fazer uma ultrapassagem a um motociclista que ia na mesma direção, como estava em alta velocidade não conseguiu frear seu veículo que atingiu Marcelino em cheio.

Quando viu o dano causado, e por ser a vítima bastante conhecido Luiz, que segundo informações, está tirando sua primeira habilitação, procurou se afastar um pouco do local para não ser agredido por populares que não demoraram a chegar. A polícia foi acionada e também o serviço de emergência do Hospital Regional. Canela estava gravemente ferido, principalmente na cabeça e pernas. Luiz não negou socorro e também não procurou fugir.

A família de Luiz está prestando toda a assistência à família de Canela, no Hospital procuraram dar apoio financeiro e conforto, não dando razão, de forma alguma ao ato feito pelo jovem.

A vítima foi transferida paro o Hospital João Paulo por volta da meia noite. Canela fraturou as duas pernas n a altura do fêmur, embora a cabeça estivesse com bastante sangue, não houve, conforme um raio-X feito no hospital, danos de maior gravidade ao cérebro de Marcelino.

Segundo informações da família do rapaz no Hospital em que está internado será difícil fazer a cirurgia em menos de dois meses, entretanto a família irá procurar uma outra opção e fará o que precisar para poder dar toda a assistência ao ferido.

O local onde aconteceu o grave acidente já foi palco de outros. Em 2007, em plena campanha eleitoral a estudante de Biologia e Química da Ufam, Simone, perdeu a vida num misterioso acidente até hoje sem solução. A falta de iluminação, ausência de calçadas para pedestres tudo isso unido a imprudência dos motoristas fazem daquele local uma porta aberta ao cemitério, onde qualquer um poderá ser a próxima vítima.

Haroldo Ribeiro

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