E OS CRISTAIS QUEBRARAM...

Há algum tempo postei na net, comentário com o título “Resposta á Carlos Vereza”, tão somente baseado num artigo seu chamado Cristais Quebrados...
Termos “verbótica” e expressões usadas foram tão somente, retiradas do artigo acima aludido... Qual não foi minha surpresa, me baixaram a “porrada”, posso não estar assim tão acostumado ás letras, mas não posso ser taxado de analfabeto. Inculto, “devo ter grafado algumas palavras erroneamente, ou infringido algumas regras ortográficas, aos quais não me darei o trabalho de corrigi-las”. Como também não sabia que a net era espaço reservado apenas aos letrados academizados, doutores phd’s etc.  

Naquele momento, me senti indignado com o Sr. Vereza, que inconformado com a perda de privilégios, “só pode ser”, ataca a pessoa que fez e está fazendo o bem á maioria dos brasileiros, como é o caso do presidente LULA!

Á mim pouco interessa se as ações do LULA ferem, descredenciam setores antes privilegiados da sociedade brasileira, “Setores esses que viviam das benesses governamentais, dos compadrios e das bajulações remuneradas”.

Para essas pessoas é mais fácil chamar alguém de analfabeto, sem cultura, sem formação, “o que para mim é irrelevante”, que reconhecer o cerne da questão que são ás falhas dos governos liderados pelas elites; como a exacerbada concentração de renda, a roubalheira camuflada, escondida, o achatamento dos salários, juros escorchantes, e a dilapidação do patrimônio dos brasileiros.

O fato marcante, é que foram necessários vários anos de militância e articulações da esquerda, para que LULA assumisse o poder em 2002.

Eles perderam por três vezes consecutivas as eleições, o comando da nação, e não se organizaram. “Eles, não tem partido organizado, eles não tem linha ideológica, seguem caciques isolados, interesses e anseios pessoais de poder. Não tem militância porque não tem um ideal, comportam-se como bezerros desmamados, não suportam a idéia de perder, dividir alguma coisa, por menor que seja, e querem ganhar no grito”.

Quero aqui fazer um esclarecimento. Não sou funcionário público, não recebo bolsa família, não sou empreiteiro não recebo privilégio algum de nenhum grupo político, vivo do meu trabalho, “muito pelo contrario, toda vez que ajo como cidadão, um agente da política tenho que pagar as despesas”. Portanto política para mim é um ato de cidadania antes do ato partidário.

Acabam de perder a eleição pra Dilma? ...não pra esquerda brasileira!

Eles não aprenderam nada nesses anos... E Eu sou o analfabeto!?

Manaus AM, 03 de novembro de 2010. 

Benjamin Pinheiro.