Em pouco mais de duas horas a ação
programada pelo estado do
Rio de Janeiro que uniu várias forças táticas brasileiras e estaduais
conseguiram trazer a “paz’ para à favela da Rocinha, maior do país, a próxima
etapa é estabelecer uma unidade da Polícia Pacificadora UPP que será a 19ª. Os
traficantes já sabiam da ação e muitos foram presos antes de sua realização.
Diferente da primeira ação onde houve combate e trocas de tiro desta vez a
ocupação deu-se sem nenhum disparo.
A favela da Rocinha era utilizada pelo tráfico
por ser estratégica, pois fica próxima a bairros nobres do Rio de Janeiro, e
como os ricos também consomem drogas os líderes faturavam alto com a venda do
produto criminoso. Com a ação 100 mil moradores na Rocinha e 20 mil na favela
do Vidigal foram beneficiados. Após as
ações que culminaram com a erradicação do tráfico na favela do Cruzeiro e
Complexo do Alemão os traficantes que operavam naquela região migraram para a
Rocinha, pois ali era muito mais difícil qualquer tipo de ação militar por ser
de ruas estreitas, porém no dia de domingo, 13 de novembro por volta das 7 da
manhã a Rocinha foi declarada ocupada pelas forças unidas para este fim.
Embora
haja uma alegria incontida na população que tem uma chance clara de começar a
conviver com a paz, sabe-se que tudo isto só ocorreu por conta das Olimpíadas e
Copa do Mundo que ocorrerão na cidade em 2014 e 2016, com esta constatação fica
a célebre pergunta: A paz continuará depois que tudo acabar?
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