Um dos grandes e terríveis problemas
que afligem a cidade está intimamente ligado a questão do trânsito, por aqui a
fiscalização é muito pouca e os
problemas vão se avolumando a cada dia mais. A equipe que toma conta da questão
na cidade não passa de três pessoas e na parte do município ainda não foi
criada uma estrutura realmente relevante para dar um melhor conforto a
população.
Como conseqüência temos ruas mal sinalizadas, semáforos
que estão sempre dando problemas e muitas outras coisas deste tipo, mas não é
só o poder público que falha, da parte da população motoristas dirigem sem o
uso do cinto de segurança, motos com dois ou três ocupantes e quase sempre só
quem está guiando é que usa o capacete, alguns dirigem na contra-mão,
principalmente na 5 de Setembro, entre o semáfora e o Banco Bradesco, o que é
proibido.
Outra questão que vale a pena ser mencionada e a formação
de condutores, ter uma Auto escola na cidade é tarefa de herói de filme de
ficção, para começar o aluno fica nas mãos de profissionais de Manaus para
quase tudo, não existem clínicas que atendam na cidade par fazer um simples
exame de vista ou algum outro pedido, os testes são feitos por pessoas que vem
de Manaus em datas distantes umas das outras e até mesmo os alunos ficam
desiludidos ao começar a tirar a carteira de habilitação.
A cidade de Humaitá já teve duas auto escolas, mas agora
só conta com a força e determinação da Alfa e Omega, ela só está ainda
funcionando por conta da garra e determinação de seus proprietários, quem não
conhece a realidade local não se aventura a abrir um negócio como este na
cidade, a inadimplência é grande e quando alguma coisa dá errada é a auto
escola que geralmente recebe a culpa. Já existe na cidade gente competente para
assinar o atestado médico, porém tudo é feito de forma política e sorrateira e
a realidade parece nunca mudar. Quanto aos valores cobrados pela auto escola
daqui não é tão absurdo, hoje por apenas 900 reais um aluno consegue tirar a
habilitação A e B para carro e moto, vê-se claramente que o problema parte de
cima para baixo. É preciso mudar!
Haroldo Ribeiro
Haroldo Ribeiro
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