riquezas da região norte, famílias inteiras vivem da extração do produto das florestas nativas ou plantadas da verde e rica Amazônia, em Humaitá o IDAM (Instituto de Desenvolvimento do Amazonas) realizou com apoio da prefeitura de Humaitá, Pacto Amazônico, IEB, INCRA, ICMbio e os Bancos do Brasil e da Amazônia o “Segundo dia de Campo” com o tema”II Boas Práticas de Manejo de Castanha do Brasil” que foi realizado numa chácara no Bairro de Nossa Senhora do Carmo, mais conhecido como Olaria.
A abertura e encerramento dos trabalhos foi feito na Escola
Nossa Senhora do Carmo e envolveu cerca de 180 pessoas entre aprendizes,
técnicos e ministradores. O IDAM junto com o MDA (Ministério de Desenvolvimento
Agrário) promoveram o evento para proporcionar uma melhoria do produto final na
cadeia produtiva da castanha por meio do ensino de novas técnicas além de
assegurar a sustentabilidade financeira e alimentar dos agricultores e familiares
envolvidos no processo.
O grupo coordenado em Humaitá por Carlos Pantoja, diretor
do IDAM fez questão de ensinar as boas práticas no local em que elas acontecem,
ou seja, no seio da floresta, os grupos foram divididos em quatro equipes,
estas iam cumprindo quatro estágios, em cada um deles uma nova instrução era
dada pela equipe coordenada por Pantoja, após o término do primeiro estágio uma
nova equipe era deslocada da escola por um ônibus cedido pela prefeitura que substituía
a equipe anterior e assim por diante. Quando a primeira equipe cumpria todos os
quatro estágios voltava e participava de um grande banquete preparado para a
ocasião. Ao fim de tudo, participantes, técnicos e coordenador saíram satisfeitos
sabendo que os agricultores ribeirinhos e do interior farão da castanha
retirada do solo sagrado da floresta um meio de ascensão social e recuperação
da dignidade de ser amazonense de nascimento ou de coração.
Haroldo Ribeiro
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