Um caso que tem todos os requisitos de um seqüestro deu entrada na Delegacia de Polícia de Humaitá neste sábado, 31. Trata-se de Julio Cesar de Moura Pereira de 31 anos que trabalhava no garimpo do Igarapé Preto. Para permanecer no local, que é ilegal, os garimpeiros pagam parte dos lucros que obtêm com a venda do minério que neste Caso é a cassiterita, para os índios.
No dia 26 de julho por volta das 23h00min o Cacique conhecido como Pica-Pau junto com um grande número de índios exigiram que Julio Cesar saísse de seu barraco e os acompanhasse, desse dia em diante ele nunca mais foi visto. O fato foi presenciado por sua companheira que desesperada tentou algum tipo de auxílio, sem ter nenhum sucesso.
O acesso ao local é difícil e para se chegar ao garimpo é necessária uma verdadeira maratona. Julio César, também conhecido como Fudegue chegou ao local indicado por um acesso pela cidade de Machadinho do Oeste – RO, entretanto a localização exata do garimpo entra nas terras do Amazonas tendo como sede o município de Humaitá, sendo portanto este o local de se procurar algum tipo de ajuda por parte das autoridades.
A família do desaparecido teme pelo pior, haja vista o desaparecimento sem nenhum tipo de pista já estar contando cinco dias sem solução. A polícia Federal já foi acionada e só aguarda um mandado judicial para proceder a busca pelo garimpeiro.
O caso leva a tona o problema dos garimpos ilegais, que movimentam grandes somas de dinheiro, mas que de contrapartida cobram um grande ônus da sociedade, envolvendo tráfico de armas, prostituição infantil, assassinatos sem solução e desaparecimentos misteriosos.
Haroldo Ribeiro
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investigue isso . a metade é mentira
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