Ele
é um dos maiores defensores da cultura
e das tradições da cidade de Humaitá,
Alcenor M. Costa é um verdadeiro humaitaense de coração e alma e que é
inconformado com o esquecimento da grandiosidade histórica presente em todos os
aspectos das tradições locais. Em seu livro Mangaba Lenda Mito ou contradição
que conta com a participação de Valnéia A. dos Santos e Ronecla R. Alves
Moreira, sua filha, ele redescobre o valor de uma das maiores marcas da
culinária centenária da cidade. A mangaba é hoje a fruta símbolo da cidade de
Humaitá, entretanto seu cultivo é quase inexistente fazendo com que o
conhecimento das suas muitas potencialidades nutritivas seja praticamente
desconhecido de praticamente toda a população.
Alcenor
procurou através de seu livro demonstrar o que é a mangaba e como ela pode ser
usada em toda a sua potencialidade. Entre as muitas maneiras em que a mangaba
pode ser utilizada além do consumo in natura, também em bombons, geléias,
licores e doces tudo pode ser encontrado no livro que é de inestimável valor.
Para que suas idéias sejam postas em práticas o autor do livro também realiza
um trabalho de desenvolvimento de potencialidades turísticas e comerciais que
podem ser empreendidas no interior do município. Na comunidade do Paraisinho na
descida do Rio Madeira o autor e sua filha contaram com a ajuda de Augusto
Nery, um homem que herdou a arte de fazer doce aprendida de sua mãe que se
utilizou desta qualidade para aumentar sua renda tornando a vida mais açucarada
para muitos. Ele levou esta arte para a comunidade de Paraisinho abrindo uma nova
perspectiva de renda através do turismo e produção de produtos artesanais.
Desenvolvimento
sustentável é a palavra de ordem do mundo, para tal é importante que ações
sejam feitas para que o homem do campo permaneça em seu local de origem
ganhando sua vida com dignidade sem ferir a natureza que lhe oferece as
condições para subsistência. Atitudes como as de Alcenor levam a cidade de
Humaitá a ter certeza que ainda dá para acreditar, pois ele faz parte de um
seleto grupo de “gente que faz”.
Haroldo Ribeiro
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