A
disputa entre os sem-teto e o dono,
ou suposto dono na opinião deles no caso
das terras no bairro de São Cristóvão parece que está muito longe de ser
solucionado. Munidos de um documento que diz que os terrenos invadidos não são
de Epaminondas, mas sim de uma empresa que faliu nos anos 80, a Istamar, os
sem-teto prometem resistir até as últimas conseqüências, já ouve uma ação de
reintegração de posse que destruiu vários barracos e deu a impressão de que o
problema tinha acabado, mas vários barracos que estão sendo erguidos dizem o
contrário.
Os
invasores afirmam que pagam aluguel e que não têm onde morar, muitos alegam que
estão desempregados e que precisam de um lugar para abrigar as famílias. Um
fato que não pode ser descartado é que entre os que realmente precisam de uma
casa para morar existe os aproveitadores, pessoas que já têm uma casa, ou até
mesmo gente que possui mais de uma casa, inclusive alugadas e que se aproveita
da situação.
Esta
semana um trator apareceu no local e uma das moradoras entrou em desespero
pensando que seu barraco ia ser destruído, nada aconteceu e tudo segue como
sempre. A situação é deprimente, as casas não são confortáveis, não existe
nenhuma infra-estrutura, energia elétrica e água encanada são produtos de luxo no
momento.
A
vida segue seu rumo, e, como é véspera de campanha política tudo fica da mesma
forma, depois dos resultados de outubro as inseguranças aumentam e o caldo pode
entornar.
Haroldo Ribeiro
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TAMBEM NAO TENHO CASA! MAS NEI POR ISSO SAIO ENVADINDO ,TERRAS DE OUTRAS PESSOAS. ISSO É COISA DE PESSOAS QUE NAO TEM CORAGEM DE TRABALHAR,POR SER MAS FACIL INVADIR.
ResponderExcluirVocê que dizer a disputa entre os sem-teto e quem quer ser dono da terra, porque aqui em Humaitá quem manda e quem tem dinheiro. Mas Deus e mas.
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