Humaitá foi visitada hoje, 12 de março por seu cidadão mais ilustre, o Governador do Estsdo Eduardo Braga, logo ao chegar por aqui ele anunciou o motivo de sua visita, vistoriar o andamento das obras do Hospital novo bem como ver de perto os avanços promovidos pela renovação da malha viária da cidade, principalmente nos bairros periféricos.
Por onde andou o governador esbanjava sorrisos e cumprimentos cordiais, típicos de um político em campanha. Ao chegar na construção do novo hospital, que até bem pouco tempo estava totalmente parada, solicitou a possibilidade de se aumentar em 30 centímetros a altura das paredes, achando que o pé direito da obra está baixo. O número de funcionários da empresa Vema era de chamar a atenção pela quantidade.
Após sua primeira impressão sobre as obras do hospital, Eduardo Braga foi em direção ao bairro de Nova Esperança e São Sebastião, fazendo um giro rápido e verificando os serviços de asfaltamento e tubulação de águas fluviais, depois foi em direção ao porto que está quase sendo inaugurado por seu rival o Ministro Alfredo Nascimento, no caminho resolveu parar na Rua S1, que está sendo consertada agora, após muito sofrimento de seus moradores.
O momento mais aguardado em todo o trajeto seria nas dependências do Ginásio do Colégio Patronato, onde o governador discursaria, porém o fiasco ficou notório a todos, no local não havia quase ninguém e decepcionado o governador tomou o microfone do mestre de cerimônias Elias Pereira e alegou que tinha compromisso urgente e não podia ficar mais. Ninguém sabia aonde colocar a cara, o constrangimento era notório.
Tudo foi meio de surpresa e a visita do governador pegou o gabinete de calça curtas. Para dar a impressão de popularidade foi reservado para quem queria uma grande quantidade de combustíveis, e assim quando chegou o Governador tinha a sua espera uma grande quantidade de pessoas pagas com combustíveis.
Ao voltar rapidamente para o aeroporto, todo o aparato se desfez, poucos estavam no aeroporto para dizer adeus para Braga, quando passou pelo hospital já não havia mais ninguém trabalhando, e tudo indica que o governador tenha levado a pior das impressões desta terra maravilhosa e de açaí puro.
Resta agora para os membros do governo municipal juntar os cacos, colar os pedaços e ter a real convicção que combustível não compra o sorriso sincero de ninguém, que a falta costumeira de um sorriso, de um abraço, de uma palavra amiga, cobra caro num dia como esse em que as máscaras vem ao chão mostrando a verdade de cada um.
Haroldo Ribeiro
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