Para haver crescimento em qualquer nível imaginário temos que dispor de energia, ela não pode faltar sob pena de não temos forças para alcançar os objetivos, mesmos os mais insignificantes que sejam.
Quando falamos das pequenas cidades do interior do Amazonas e até mesmo Manaus, um pensamento aterrorizante toma conta de nossas mentes, como fazer o crescimento continuar sem dispor de uma matriz energética de qualidade?
Esta pergunta simplesmente é a dor de cabeça maior dos Prefeitos e gente ligada ao governo dos municípios abastecidos pela insegura termelétrica, que usa óleo diesel e queima combustível dia e noite para manter de pé cidades que aspiram ser Michael Jordan, mas ainda são anões da Branca de Neve.
Enquanto escrevo este texto a cidade está passando por mais um racionamento de energia por conta de um dos seus grupos geradores que teve problemas. Quando morava em São Paulo contava nos dedos de uma das mãos quantas vezes faltavam energia o ano todo. Aqui, faltariam mãos e pés de alienígenas para fazer o cálculo muitas vezes em apenas um único dia.
A resposta pra toda essa questão está num pensamento, “deixa que eles pensem que são pobres, é melhor!” As riquezas que dispomos são imensas, temos vento o ano todo, sol por aqui é barato e costumeiro, água de qualidade e abundante. O que falta é vergonha na cara de políticos irresponsáveis que têm grupos geradores em casa e quando crescem na carreira abandonam as pequenas cidades para morar na capital do estado ou em Brasília onde tudo é maravilha.
No demais quem quiser sentir um pouco do que é estar aqui, feche as cortinas do quarto, apague as luzes, ponha uma venda nos olhos e tudo ainda será bem melhor, pois tudo não passa de brincadeirinha. Nesses racionamentos quem é romântico janta a luz de velas com a mulher, mas pra não virar rotina, no outro dia na luz do lampião, vaga lume...
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
imagem: mcclaymore.blogs.sapo.pt/
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