No último
fim de semana sangrento
onde foram mortos duas vítimas de uma vez, fruto de um
comportamento doentio de um policial militar de Rondônia, Ezequiel Galdino
Ramos, ganha agora um novo fôlego, o policial marginal que tem em sua extensa
ficha de serviços prestados pelo menos oito assassinatos agora também foi
incluído numa quadrilha formada por ele e outros policiais. A investigação
promovida pelo polícia Civil de Rondônia que demorou seis meses para ser
concluída, chegou ao nome de todos os envolvidos e dentro desta lista Galdino,
consta como um dos mais fortes membros.
A
quadrilha dava sustentação ao jogo de azar que tinha como líder maior o
empresário Vicente Ferreira França que era o cabeça e principal beneficiário
dos lucros obtidos com as operações criminosas que explorava além de outras
fontes os famosos caça-níqueis, ao lado do empresário estava seu sobrinho, Ivan
da Costa que organizou um braço protetor de todo o esquema que contava com
vários policiais militares de Porto Velho: Giovane Brito, Evan Siqueira, Rildo
da Silva Araújo, Fábio Cabral da Silva, Euzébio Queiróz de Souza, Edmundo
Amaral Teixeira, Francisco Galvão, Marclei Campos Gomes, Jorge Fernando da
Silva Pantoja e Galdino protagonista do duplo assassinato no ultimo domingo.
Quem pensa
que a quadrilha tinha só uma forma de atingir seus objetivos engana-se, eles
utilizavam o dinheiro dos caixas das casas lotéricas de Vicente para financiar
os prêmios dos jogos ilegais, principalmente os caça-níqueis, desta foram os
lucros das máquinas entravam de forma legal no patrimônio do empresário dono de
casas lotéricas em Porto Velho. Os crimes praticados pela quadrilha são:
Contrabando, corrupção ativa e passiva, concussão e crime contra a economia popular.
O
excelente trabalho desenvolvido pela Polícia Civil de Porto Velho esteve sob o
comando dos delegados Thiago A. Loiola, Francisco Borges, do Diretor Executivo
da polícia Civil, Osmar Casa, de Lindomar Bezerra, Diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE)
entre outros policiais que foram cerca de 160 homens.
Em Humaitá
Ezequiel Galdino Ramos já contava com a sua ida para Porto Velho onde
responderia pelos últimos crimes na corregedoria da PM, mas devido à gravidade
de seus muitos atos criminosos e até mesmo temendo que o caso pudesse cair no
esquecimento, além de existir a possibilidade de resgate do policial agora
bandido, ele foi transferido com autorização da justiça para o quartel do 54
BIS, nada mais justo para um elemento que acabou com a vida de um dos melhores
soldados da corporação, tudo indica que agora, Galdino, um homem que deveria
proteger a vida dos cidadão de bem, mas que optou por tirá-las deverá enfrentar
a fúria da lei.
Haroldo Ribeiro
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