Para eles é tudo gigante, gigantes também
é o
preconceito das pessoas em relação as diferenças que eles trazem no próprio corpo.
Em Manila, nas Filipinas, um grupo de anões resolveu criar uma comunidade só
sua, o motivo é evitar a discriminação sofrida por eles, mas a idéia ao invés
de trazer alento e orgulho poderá ter um efeito contrário, pois um de seus
líderes deseja que na nova comunidade sejam feitas casas em forma de cogumelos
respeitando a pequena estatura de seus moradores.
Além
das casas um mercadinho e uma capela de diminutas dimensões deverá ser erguida
no local, com isso eles querem atrair para lá turistas de todo o mundo que
deverão ir ao local para vivenciar um conto de fadas, que sempre tem que ter um
anão ou gnomo, enfim alguém de baixa estatura.
Uma
associação criada por eles já conta com 46 famílias concordantes e tudo pode
sair do papel e tornar-se realidade. Espalhados eles ficam meio que sem
identidade, juntos poderão perceber que existem muitos outros como eles e que
podem ser felizes se estiverem em concordância. Para a comunidade dos anões a
educação não é devidamente respeitada para suas condições nem há por parte do
governo qualquer ajuda para que eles possam superar suas limitações, aliás,
outros grupos minoritários também são desprezados pelo governo que segundo os
pequenos possui pouquíssimo serviço de ajuda as minorias.
Para
fazer a sua cidade dos sonhos o Sr. Berry, grande mentor e incentivador de toda
a idéia, conseguiu um terreno que serviria perfeitamente ao intento do grupo,
entretanto tudo deu errado e eles estão tentando tudo do zero novamente.
Na
região onde o grupo quer fazer seu empreendimento existem pelo menos 300
famílias que possuem as mesmas características, eles se reúnem semanalmente
para manterem suas identidades e orgulhos vivos, a associação já existe desde
1989 e de lá pra cá tem crescido bastante. Berry tem provado que é um homem que
pensa grande para defender os pequenos.
Haroldo Ribeiro
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