Para alguns foi o maior cortejo que uma cidade poderia
oferecer
a um de seus filhos, a UFAM mandou seu ônibus, a prefeitura mais três,
somando-se a tudo isto inúmeros motociclistas lotaram as ruas da cidade n
ultimo passeio do corpo daquele que em vida esbanjava alegria chamado Márcio
Ramos. Não podemos esquecer-nos dos carros com seus vários condutores, gente que
amava o Márcio e seu jeito todo especial e diferente de lidar com as agruras da
vida sempre esboçando um sorriso.
A
cidade parou por volta da 16h30min, o cortejo saiu da Câmara Municipal e seguiu pela 5 de Setembro dobrou a esquerda
seguindo pela Getúlio Vargas e passou em frente a Panificadora Teixeira,
empresa da família, depois fez a curva pelo Mercado Municipal seguiu pela Rua
Monteiro, na margem do Rio Madeira, imagem que muitas vezes distraiu o nosso
Márcio com sua beleza única. Depois da Rua Monteiro foi a hora de passar pela
circular Municipal até chegar na Rua que faz a ligação até a Transamazônica
dali a imensa carreata seguiu em frente até chegar a entrada da cidade, mas
conhecida como a Bola, ali fizeram a curva e retornaram pela frente da UFAM,
local onde Márcio começou o seu curso de Agronomia, mas que não chegou a
terminar.
Após
fazer a curva junto ao Posto Mangaba a grande multidão seguiu pela Rua Padre Maria
Pena que tem ao fim o Cemitério Novo onde Márcio foi sepultado. O local foi
totalmente tomado por amigos de Márcio que cantavam músicas e aplaudiam até que
o corpo foi recebido no seio da terra.
Humaitá
não será a mesma após a perda de Márcio, ele era um nome forte para começar a
mudar o cenário político da cidade, conciliador, ele era a cara de um político
que sabe vencer pelo convencimento e não pela força da ignorância, por suas
muitas qualidade, mas sobretudo seu jeito muito maroto e meigo de ser, Márcio
deixa uma lacuna que dificilmente será preenchida.
Haroldo Ribeiro
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