Recuperação de queimaduras e outras aplicações |
Cuidado
menino, isto queima!
Até agora esta era a única impressão causada por aquelas
lagartas, chamadas de fogo, pela maioria da população, mas esta história está
com os dias contados. Pesquisadores no Instituto Butantã, que sempre esteve
ligado a pesquisas, principalmente com soro antiofídicos saiu na frente ao
descobrir que os insetos, para muitos asqueroso agora é uma grande promessa de
solução para um problema de conseqüências terríveis e mutiladoras, a degeneração
causada por queimaduras ou feridas incuráveis num processo envolvendo
diabéticos.
As pequenas e horrorosas lagartas
têm uma proteína que se provou sensacional na recuperação de tecidos
lesionados, alguns em alto teor de destruição. Os primeiros testes foram feitos
com animais agora a esperança trazida pelas lagartas servirá para a melhoria de
vida de milhares de pessoas em todo o globo que sofrem com feridas que não cicatrizam
ou acabam com marcas horríveis de cicatrizes mal curadas.
Ana Mariza Chudzinski Tavassi, que é
diretora do laboratório de bioquímica e biofísica do Butantã chefia a equipe
que constatou a eficácia da proteína descoberta justamente na parte mais
assustadora da lagarta as cerdas ou espinhos, neles foram encontrados os
ingredientes que poderão revolucionar tratamentos de pele e até mesmo acabar
com as famosas rugas, uma revolução cosmética sem precedentes na história.
Os resultados com a nova proteína
demonstraram que com o tratamento feito com o novo produto a recuperação chega
a ser 30 ou 40% maior que em outros métodos e com um diferencial, sem a
formação de quelóides, que é uma imperfeição gerada por uma cicatrização mal
feita.
A única tristeza que temos em
informar esta tão grande descoberta é o país em que ela se deu o Brasil, se
tudo fosse nos Estados Unidos até ao Nobel o estudo poderia concorrer, mas no
Brasil, até mesmo o espaço dado na imprensa é pequeno. Falar de Neymar, do lado
bom e do Cachoeira do outro lado dá mais IBOPE. Pobre Brasil!
Haroldo Ribeiro
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