No Amazonas quase tudo é hilário ou extremamente triste, quando se fala em administração do que é público sobra pouco para quem vive das chamadas bolsas, a coisa é tão séria que alguns conseguem ficar com o dinheiro de quem não tem nem onde cair morto. Por conta disso até mesmo os universitários sofrem de forma permanente uma espécie de coação nos valores que deveriam receber mensalmente de sua instituição UFAM (Universidade Federal do Amazonas).
O Bolsa Permanência é uma ajuda destinada a alunos carentes para que estes se sintam incentivados a terminar os seus respectivos cursos sem interrupções por conta de insuficiências financeiras.
Confira abaixo alguns valores pagos no país:
- Ø UFSC - Valor atual da bolsa: R$ 364,00(trezentos e sessenta e quatro reais);
- Ø UNIFRAN – R$ 300,00
- Ø Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Londrina - $150,00 (cento e cinquenta reais)
O valor do benefício pago por aqui é de 100 reais. Além de receberem uma merreca os alunos não têm dia certo para contar a nota de cem, todo o mês é a mesma história, o atraso acontece e quem deveria dar alguma explicação não diz nada com nada, pois até mesmo quem trabalha com isso em Humaitá se perde na burocracia do reino encantado de Manaus, fato é que os alunos já brigam pelo benefício há muito tempo e nada é feito para acabar com o descaso nos valores e atrasos no pagamento
A Universidade Federal do Amazonas é uma das mais antigas do Brasil, e alguns achavam que com a eleição de uma mulher exatamente quando a instituição estaria comemorando 100 anos mudaria alguma coisa... Pois bem tudo é igual como era antes, quase nada se modificou” (Roberto Carlos).
A problemática ainda é a mesma a Bolsa Miserenta de 100 “contos” não vem ,e ,os alunos acumulam dívidas na cidade, principalmente nas Fotocopiadoras, pois como são acadêmicos da UFAM, duros ao extremo, não podem comprar livros e são obrigados a usar o recurso não muito recomendável da cópia, e, como não recebem a bolsa miséria em dia não conseguem ter um desenvolvimento satisfatório nas matérias.
A vida segue assim, ir ao banco, passar o cartão ver o saldo zerado e o limite comendo tudo como um bicho papão. Isto é Amazonas, isto é UFAM.
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
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