Lamentavelmente, o povo brasileiro desconhece a realidade da Amazônia.
Veio para cá como um idealista que queria ver o desenvolvimento da Amazônia e, muito mais, o seu desenvolvimento, para que também pudesse crescer na nossa região extraordinária que é a Amazônia.
Mas quem veio para cá, chamado pelo Governo, hoje está sendo chamado de bandido.
Embora o Presidente Lula tenha resgatado, parte dessa ofensa feita a quem trabalha, a quem produz para alimentar o povo brasileiro, para exportar para outros países para alimentar também milhares de pessoas lá fora.
Mas ninguém olha ou não que ver o que o Greenpeace apronta pela Europa, olhe os textos em inglês. O texto é assim: Matança, massacre, carnificina é o que estão fazendo contra a Amazônia.
Mais ainda: Greenpeace expõe o consumo cego de produtos do crime da Amazônia. Como se houvesse um desmatamento, uma devastação da Amazônia.
E mais um texto lá colocado: marcas mundiais são parceiras silenciosas do crime. Como se estivéssemos praticando um crime na Amazônia. E cita diversas marcas, desde a Ford, a Honda, a Gucci, a Toyota, o Wal-Mart, a Adidas e várias empresas que consomem couro ou carne, ou que distribuem esse material para o mundo todo. Não se vai reparar dano tão grande quanto esse que está sendo praticado.
As Instituições Ambientais, de Terras e Indígenas estão trabalhando contra o Brasil, contra o povo brasileiro, manchando a honra do nosso povo, daqueles que trabalham na Amazônia e que vieram para cá integrá-la no contexto de produção e integração da região ao Brasil.
Portanto, fica aqui nosso desagravo com relação a essa agressão das INSTITUICÕES AMBIENTAIS, DE TERRAS, INDÍGENAS e ONGs INTERNACIONAIS, que são instituições irresponsáveis quando saem enlameando a honra do povo brasileiro.
Trata-se de fazendas cujo desmatamento se deu há 15, 20, 30 anos. Isso foi fomentado pelo Governo através da SUDAM, para integrar a Amazônia ao Brasil, para não entregá-la à cobiça internacional.
Muitos homens vieram para cá! Tiveram que derrubar, fazer o corte raso da mata para ter direito à sua terra, porque era o modelo de assentamento do GOVERNO/INCRA na época.
Foram convocados pelo Brasil, para integrar a Amazônia ao contexto nacional. Hoje são chamados de bandidos, por alguns, quando, na verdade, estão aqui produzindo.
Se alguém hoje faz derrubada ilegal, que seja multado ou preso! Mas o que fizeram antes foi atendendo ao Governo, estimulados pelo Governo, chamados pelo Governo.
Homens do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, do Nordeste etc., para cá adentraram a procura de terra fértil e fácil para poder organizar a vida, tratar sua família, crescer no contexto nacional, integrar a Amazônia. E, de repente, são chamados de bandidos.
Já limitaram na região a construção de usinas de açúcar e de álcool, quando na verdade, temos disponíveis 9 milhões de hectares antropizados, de pastagens já desmatadas há 30, 40 anos.
O Brasil tem plantado apenas 6 milhões de hectares de cana, mas temos disponíveis, segundo estudo da ESALQ, 9 milhões de hectares para o plantio de cana. Lamentavelmente hoje está vetada a possibilidade de instalarmos alguma usina.
O zoneamento econômico e ecológico - ZEE, que definirá o percentual de preservação, se será de 50% ou de 80%, onde se pode desmatar, onde não se deve desmatar mais, onde se deve plantar, até hoje não foi finalizado.
O PRESIDENTE LULA AFIRMOU QUE TRABALHADORES E PRODUTORES RURAIS QUE VIERAM DESBRAVAR OS TERRITÓRIOS DO OESTE E DO NORTE DO PAÍS NA DÉCADA DE 70 NÃO PODEM SER CHAMADOS DE BANDIDOS PORQUE DESMATARAM.
“Nos anos 70, foi feita uma reforma agrária neste país e muita gente foi induzida a vender as pequenas propriedades que tinham no Sul”. “Hoje é fácil a gente vir aqui e fazer críticas, mas a gente não sabe quantos pegaram malária aqui, quantos morreram de picada de cobra e não tinha um médico a cem quilômetros” (LULA).
“EU FICO COM ORGULHO QUANDO VEJO UM CIDADÃO QUE TINHA 50 HECTARES DE TERRA NO RIO GRANDE DO SUL. HOJE ELE TEM 2.000 HECTARES, TEM CASA, CARRO E ESTÁ BEM DE VIDA PORQUE TRABALHOU.”
O que houve nas últimas décadas foi um “processo de evolução”. “Ninguém pode ficar dizendo que alguém é bandido porque desmatou. Nós tivemos um processo de evolução e agora precisamos remar ao contrário. Nós temos que dizer para as pessoas que, se houve um momento em que a gente podia desmatar, agora desmatar joga contra a gente” (LULA).
AS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE SÃO MUITO IMPORTANTES, ESPECIALMENTE NUM MOMENTO EM QUE OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS – MUITOS DELES FINANCIANDO ONGS ESTRANGEIRAS – SE MOVIMENTAM CONTRA O PAÍS, NOSSA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E NOSSO DESENVOLVIMENTO.
SABEMOS QUE É POSSÍVEL CRESCERMOS E APROVEITARMOS OS RECURSOS NATURAIS DO PAÍS E AO MESMO TEMPO CONSERVARMOS O MEIO AMBIENTE.
NO ENTANTO, A FORMA E COMO FAZER É UMA DEFINIÇÃO QUE CABE A NÓS BRASILEIROS, QUE DEVEMOS PENSAR E DISCUTIR SEM INGERÊNCIA DE ENTIDADES CHIITAS-ECOLÓGICAS E INTERNACIONAIS FINANCIADAS POR CONGLOMERADOS QUE ALMEJAM AÇAMBARCAR A AMAZÔNIA BRASILEIRA, muitas dessas entidades infiltradas ou convidadas a comporem o grupo de trabalho, como ocorreu na demarcação da Raposa Serra do Sol.
Têres Fabrício
PT/Humaitá
http://www.amazontime.com/
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