Há um inimigo invisível que vem atingindo as mulheres do mundo inteiro, isto não é problema só de Humaitá, pois todos os dias nos deparamos com notícias demonstrado esta constatação. Os novos papéis que são desenvolvidos pela mulher, têm cobrado dela uma contra difícil de pagar, com a intensificação da liberação do sexo feminino houve ganhos e perdas.
A mulher cresceu em autoridade, leveza e ganhou um corpo cada vez mais esculpido e atraente, porém perdeu em saúde, principalmente mental, começou a sofrer com mais intensidade de problemas cardíacos que atacavam mais os homens e a lisa não para por aí.
Na sociedade machista que há bem pouco tempo era dominante, o homem era responsável único por toda a renda que deveria entrar em casa, para as mulheres sobrava pouca coisa, na grande maioria dos casos elas ficavam em casa cuidando dos filhos, costurando, ou quando trabalhavam fora geralmente eram professoras ou ajudavam seus maridos nos negócios da família, tinha salários menores e não eram verdadeiramente reconhecidas como iguais e em muitos casos contendo certa vantagem sendo melhor que o homem em muitos quesitos.
A mulher foi à luta, bateu, apanhou, gritou, ficou em silêncio, e não foi da noite pro dia, isto foi produto de muitos anos, e agora dirigem ônibus coletivos, constroem casas, carregam peso, malham nas academias, são oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, não constrangem mais os homens ao comandar uma tropa, elas venceram.
O preço pago por este avanço não tardou a surgir. Obrigada a sair de casa para trabalhar, começou a depender do serviço público para tomar conta de seus filhos, por vezes os deixava nas mães de empregadas ou com familiares próximos, não conseguia vê-los mais, saia quando dormiam e voltava quando já estavam na cama, assim, a proximidade com seus filhotes começou a ir embora sendo resumidas há alguns poucos momentos nos fins de semana.
Homens que por vezes ganhavam menos que suas esposas também começaram a se sentir inferiores foram em busca de novos amores, alguns até acharam “Amplias” para ficarem em casa enquanto eles os caçadores, iam ao mundo buscar a comida defender seu território, fazendo a marcação com “urina” como alguns animais o fazem desde que o mundo é mundo.
A mulher avançou, mas descobriu que ainda era mulher, precisava de carinho, uma palavra de carinho e reconhecimento estava faltando. A nova fêmea começou a atacar sua presa, não mais esperava os encantos e contos do homem sedutor, agora ela é quem vai a procura, acha e resolve muitas vezes o problema ali mesmo, na bucha. Com isso mais uma faceta de importância primordial começou a ruir na vida de muitas mulheres, seus casamentos foram abalados, pois os homens começaram a se sentirem diminuídos, e a felicidade delas não veio.
Hoje há um batalhão de mulheres freqüentando consultórios psiquiátricos, mulheres viciadas em psicotrópicos, mulheres que ganharam peso por motivos psicossomáticos, que têm pesadelos terríveis com o futuro. Algumas se escondem atrás de uma capa de fortaleza, dedicam-se excessivamente ao trabalho como a bem pouco tempo os homens faziam querendo com isso dizer: - não olhe pra mim, eu trago o pão pra casa! Todos perdemos com isso.
As mulheres têm que continuar na sua luta de auto-afirmação, é necessário ressaltar que ela ainda é diferente do homem, não melhor, não pior, diferente, isso garante a existência pacífica entre os dois.
Homem e mulheres ainda formam a tampa e o balaio e por isso precisam entender que os dois se completam suprindo no outro de forma surpreendente e reveladora o que lhe falta, ser feminina é ser mais feliz, trabalhar em qualquer área que é dominada por homens é bom e descortinador de qualidades, porém o maior problema que surge é o tempo, tempo que já escravizou os homens e que agora tem as mulheres como escravas certas e fiéis, obrigando-as a perder os melhores momentos da vida, que não estão numa fábrica, escritório ou sala qualquer, mas sim num beijo, abraço apertado, carinhos de um filho, nas declarações de amor de um homem que verdadeiramente a ama e quer bem.
Haroldo Ribeiro
http://www.amazontime.com/
foto: retratosdecatu.blogspot.com
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