Feito num ato de amor,
numa loucura juvenil ou mesmo na dor de uma relação forçada, uma criança segue o caminho para no tempo certo ou até mesmo antes dele vir a nascer. Já nos primeiros dias começa a receber daquela que vai lhe chamar de filho todas as influências que deverão fazer desse novo ser alguém especial.
Numa escala de culpa, onde estão envolvidas variantes de dúvida, receio, vergonha e medo quem tem menos culpa é a criança que está por vir, nesse momento vem uma das decisões que irão influenciar negativamente a vida de todos, mas principalmente a criança. Aborto.
Por trás deste crime sem precedentes está uma mulher abalada por um nascimento indesejado, ela vai procurar meios de se livrar do incômodo. O problema é que este incômodo já é um ser humano, não dá pra simplesmente descartar sem ter que sofrer algum tipo de constrangimento moral.
Nos grandes centros existem as clínicas de aborto, elas são clandestinas, pois o Brasil ainda não legalizou a prática, alguns caso são previstos, mas só em razão de estupro, mesmo assim as mulheres que procuram o aborto como saída para se livrar, não conseguem mais ser as mesmas.
Já nas pequenas localidades, longe dos grandes centros há um uso comum dos chás abortivos, remédios ilegais e até mesmo furar com ponta de canetas ou dispositivos pontiagudos que furam a bolsa e expõe a mulher a dores lancinantes.
Se a imagens dos abortos praticados fossem disseminadas, muitas que ainda pensam nesse absurdo voltariam de suas decisões, não é possível ver numa lixeira, descartado como um nada pedaços daquele que só queria ser chamado de filho.
As saídas existem e passam pelo crivo da verdade, a mentira sempre, sempre traz prejuízo, quando descobre que está grávida é necessário que a mulher assuma o erro que cometeu(caso tenha havido um erro), transformando-o num acerto futuro. Se houve um relacionamento extraconjugal, faz-se urgente dizer o que aconteceu, assumindo os riscos, se o caso é de adolescente, o problema se torna maior, pois nessa idade ainda não estão formados todos os conceitos, e, se a família for muito rigorosa no quesito moral, a coisa vai ficando ainda mais difícil de ser concertada. Quem lidar com o caso e for mais experiente deve aconselhar as mais inexperientes a não fazer o aborto.
Mesmo nos casos de estupro, é possível dar a luz a criança e depois encaminhá-la a doação. O que não traz alívio algum sem uma dor profunda na alma é o aborto, puro e simples ele acaba com o resto de dignidade da mulher que busca neste recurso a saída de um erro ou monstruosidade.
“Eu tive uma concepção indesejada, procurei fazer um aborto, depois de feito descobri que ainda existia outro ser dentro de mim, decidi ir até o fim e tive uma linda filha. Até hoje fico pensando em como seria meu outro filho” (anônima)
Matar não é bom, não traz felicidade, no caso do aborto, quem defenderá um ser indefeso e sem voz?
Haroldo Ribeiro
http://www.amazontime.com/
participe mandando matérias pelo
tribunadehumaita@gmail.com
aqui você faz a notícia.
Haroldo Ribeiro
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- eu não teria coragem pois se veio é um dooom de Deus ' ele que te enviou
ResponderExcluirMAS POR MAS QUE TENHA FEITO ISSO, AGORA ELA PODE SENTIR UM ALIVIO, MAS AO MESMO TEMPO SENTE CULPA, RANCOR E ODIO DE SI MESMO. MAS SÓ DEUS SABE O QUE ELA PASSOU, E QUE DEUS LHE PERDOI E ABENÇÕI, NÃO SÓ A VOCÊ, MAS, A TODAS AS MULHERES E ADOLESCENTES DESSE MUNDO QUE FAZEM ISSO, ENQUANTO OUTRAS SE MATAM PARA TER FILHOS E NÃO CONSEGUEM....
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