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segunda-feira, 31 de maio de 2010

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE

           A vida é curta, momentos passados a dois tendem a escassear no futuro, isto tudo se deve ao embates diários da lida  que nos impõe condições adversas aos relacionamentos duradouros. Parece que cada dia o casamento é bombardeado sem dó, como se fosse ele o responsável pelas mazelas individuais humanas.
              Por conta disso, todos os dias os cartórios do Brasil são bombardeados com pedidos de divórcio e anulações de casamentos. Quem acaba sofrendo com isto é toda uma sociedade que vê multiplicada em si, atos abomináveis, sem precedentes devido à constância e insistência.
            Homens chegam em casa altas horas, fingindo estar vindo do trabalho, inventam as maiores desculpas para forjar algo que o justifique. Dormem pensando em outras mulheres, viram as costas para àquela que sempre foi a responsável real pelo seu sucesso, nesta atitude é esquecida, noites intermináveis de sussurros e gemidos que só diziam que naquele quarto, estava um casal muito bem ajustado e feliz, parceria e cumplicidade, votos de fidelidade e juras de amor eterno.
            Não temos que lutar com algo que é visível, atrás de tudo isto está também uma vontade destruidora em pessoas que não tiveram sucesso em seus relacionamentos e que por isto, torcem para que outros tenham este mesmo fim, aliado a este quadro lamentável estão a maioria dos canais de televisão que mostram o casamento como uma instituição falida e que não conta mais com respaldo psicológico desta sociedade crivada de erros.
            Perguntas devem ser feitas, respostas procuradas, o momento certo em que tudo começou deve ser detectado e a partir daí, procurar fazer tudo diferente para sanar de uma vez por todas o problema. A sociedade não agüenta mais o ônus causado pela falta de estrutura de seus novos parceiros maritais, levantam-se  estruturas diferentes, como ajuntamentospensando com isto que tudo pode ser diferente do que é. É importante frisar que estar em frente ao juiz ou padre ou mesmo um pastor para tornar público um relacionamento é muito importante, pois neste ato os dois dizem juntos que estão abençoados diante de Deus e dos homens, entretanto aos que se dão aos ajuntamentos, queremos dizer que, também  assumem caráter de legitimidade quando há um compartilhar de ações, e, principalmente filhos que deste relacionamento advêm.
            Mais tolerância, mais citações de carinho, o que dizer das palavras mágicas, por favor, eu te amo, minha paixão! Simples gestos que impedem que o tempo venha destruir a maior instituição humana, além da primeira, o casamento.
            Neste lugar, como em vários outros do país, os casamentos todos os dias é atacado ferozmente, hoje uma mulher não se envergonha de se insinuar a um homem que já é casado, impera uma política do “quem puder mais chora menos”. Ainda há pouco tempo existiam mulheres que ao serem cantadas por homens casados ainda respondiam: - Mas você não é casado? Hoje porém atitudes como estas estão cada vez mais raras indicando uma disputa acirrada por uma vida que pertence à outra pessoa.
            Às mulheres casadas recomenda-se que tenham mais tolerância com seus esposos. O mundo atual cobra muito dos homens, sempre existe algo a ser adquirido, quando se tem tudo então é hora de trocar ou adquirir mais, isto gera uma angústia interior e a necessidade de ausência do lar por mais tempo, tem-se aí ocasião propícia para as peripécias extraconjugais e o investimento maciço de mulheres que estão por aí sem nada a perder.
Quando voltam aos seus lares muitos homens encontram mulheres desarrumadas, queixosas de tudo, despejando subitamente no recém chegado todas as agruras possíveis e imagináveis sobre o marido, fazendo com isto que suas imperfeições (dela), sejam notórias. Deveria esta esposa colocar sua melhor vestimenta, caprichar no perfume, colocar uma música romântica de fundo recepcionar seu amado como um rei. A chance de receber uma palavra depreciativa seria bem menor.
            O fato é que: todos temos falhas, somos imperfeitos, tanto homens como mulheres, cada um de nós tem sua grande parcela de culpa no crescente aumento dos divórcios que estão ocorrendo. Façamos cada um a sua parte para termos um casamento que é sem dúvida um pedaço do céu na terra. Entremos madrugada a dentro amando e sendo amado, chorando não de tristeza, mas sim de alegria, vivendo a alegria dos justos, e isto, até que a morte nos separe.


Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com   



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