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Há um fenômeno intrigante e triste acontecendo em todo o país, trata-se das brigas envolvendo alunas adolescentes. Em Humaitá, estado do Amazonas não é diferente do resto do país. Flagramos um imenso tumulto envolvendo duas alunas na saída da Escola Patronato Maria Auxiliadora, que é um exemplo na cidade no quesito educação.

A escola fica ao lado da Câmara Municipal, e lá dentro ainda ocorria uma prestação de contas envolvendo a Secretária Municipal de Educação, que estava sendo, ora inquirida, ora ovacionada por vereadores da oposição e situação. Do lado de fora jovens gritavam freneticamente.

Uma das líderes da educação da cidade Erbênia, avançou no meio dos adolescentes e retirou dali as duas envolvidas no tumulto encaminhando-as até a diretora do Patronato, tudo indica que o episódio acabou bem sem complicações maiores.

Geralmente o que leva essas meninas aos conflitos constantes é a briga por namorados. Existe uma imitação do mundo adulto, pregado diariamente pelas televisões que mostram relacionamentos convulsivos e mortais. Os vídeos games também fazem apologia da violência, e, as meninas que eram há algum tempo recatadas, agora também saem aos tapas, palavrões e empurrões nas saídas das escolas do Brasil.

Outro caso comum é o que envolve o bullying, os maus tratos em palavras criam uma panela de pressão que um dia vai estourar e leva as meninas “aos tapas”, geralmente as mais obesas, ou que têm uma beleza diferenciada, as negras, as que não possuem recursos financeiros, enfim todas as que são diferentes podem ser encaixadas nesta perseguição que pode levar até a morte, por suicídio ou revide fatal.

É necessário que haja campanhas permanentes contra o fenômeno para assim evitar algo que é tão triste e que já pode ser considerado um problema de proporções elevadas, exigindo do poder público uma maior intervenção, antes que o ruim se torne péssimo.

Haroldo Ribeiro

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