Na tarde do dia 26 de maio, no estacionamento da Universidade Federal do Amazonas um ladrão tentou forçar o cadeado de uma bicicleta, justamente a que estava em melhor estado. Tudo indica que o meliante iria usá-la para consumir a droga mais viciante que já se produziu.
A questão é tão alarmante que todos os canais de televisão já abordaram o problema que é hoje de saúde pública nacional.
Muitas ramificações do tráfico já são conhecidas. Sondando os caminhos da droga, facilmente serão encontradas as pessoas ligadas a grande empresários ou figurões de Brasília.
A droga traz rápida ascensão, queima etapas para alcançar um patamar social superior. Os que vivem do pó crescem na mesma proporção que é incontável os pequenos grânulos do talco mortal.
Os barões do pó não são viciados. Distribuem a membros de hierarquia menor o produto; geralmente esses também são bem posicionados financeiramente. Na base do iceberg estão os distribuidores do crack, o refugo da cocaína que recebe várias misturas e é o mais baixo nível da possessão do demônio da droga.
Muitos elevados e estimados membros da sociedade, grandes políticos, empresários de sucesso, freqüentadores das colunas sociais, na verdade escondem na poeira cinzenta das drogas suas fortunas fraudulentas.
Alguns desviam de si o foco, lavam o dinheiro conseguido no submundo, investindo-o em grandes empresários de fachada, que nunca consumiram qualquer tipo de droga, gente acima de qualquer suspeita, entretanto usam os valores arrecadados para desenvolverem seu negócio à custa do sangue, morte e desgraça alheia.
Na baforada maldita do viciado comum está o degustar dos finos vinhos e a viagem dos sonhos dos barões do tráfico.
Aos que vivem da desgraça alheia deixo o versículo bíblico: “do pó vieste e para o pó voltarás” Gn. 3.19c
Haroldo Ribeiro
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