Acessibilidade, esta palavra está cada vez mais em alta,
porém não na cidade de Humaitá. A começar pela prefeitura o acesso a quem tem alguma deficiência física é um dilema na cidade. Um dos poucos lugares que obedecem a regra em Humaitá é o Banco do Brasil, ali uma rampa externa facilita a entrada de deficientes na agencia que fica na Rua 5 de Setembro.
Os que precisam de um tratamento especial quando chegam a qualquer prédio, principalmente públicos não só os que possuem algum tipo de redução que não permita andar, os cegos também têm que dispor de autonomia para poderem andar pelas cidades com o mínimo de ajuda possível de terceiros, isso em Humaitá é uma utopia. Na agencia do Banco do Brasil também há um painel logo na entrada escrito em braile indicando a direção dos caixas eletrônicos e a entrada principal do banco, além de tudo isso um piso de borracha indica o caminho a seguir.
Os bancos de uma forma geral atendem bem ao quesito acessibilidade, porém a UFAM, a prefeitura, secretarias diversas e muitos edifícios comerciais desprezam estes brasileiros que deveriam ser como todos os outros, mas que são desprezados numa cidade em que mesmo os que se dizem normais ou completos não têm todos os direitos respeitados.
Haroldo Ribeiro
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