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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Luan que não era Santana e as cinderelas do crime


Luan que não era Santana veio de Porto Velho para realizar furtos na cidade de Humaitá
pensando que aqui encontraria moleza, para ajudá-lo contou com a força de duas personalidades uma delas conhecida na cidade como fofa e a outra menor de idade que chamaremos de T.
Fofa e sua amiga menor foram traídas pelas
sandálias deixadas no local do crime

Aproveitando a ausência dos moradores da residência pertencente a Joaquim Rufino Lopes, empresário da cidade os três entraram na residência no Bairro do Parque das Mangabeiras e furtaram uma TV de 32’ de LCD, um receptor de parabólica, um ventilador, um aparelho de ar-condicionado além de roupas e materiais de limpeza.

A pedido de Luan as outras bandidas envolvidas no crime deixaram suas sandálias no local. Como são usuários de crack logo foram às ruas para venderem os produtos roubados, como levantaram suspeitas os telefones da polícia tocaram indicando o para deiro das duas meliantes.

Ao serem ouvidas na 8ª DRPC de Humaitá as duas a princípio negaram a participação, quando foram separadas a menor experimentou a sandália deixada no local do crime e encaixou perfeitamente em seu pé, inclusive com um detalhe de maior gasto na sola por ter a mesma um pequeno defeito num dos pés, sem ter como negar confirmou a participação no delito entregando todos os outros inclusive o Luan que não era Santana. Fofa foi imediatamente interpelada sobre o crime e também afirmou a sua participação.

Os três foram autuados e os dois maiores se forem condenados podem pegar até 8 anos de prisão. A menor deverá cumprir medidas sócio-educativas. Os três foram liberados e devem responder em liberdade por não terem sido pegos em flagrante.


Haroldo Ribeiro


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