Muitos já ouviram falar de Januário Neto,
pois, até conhecer a cidade de Humaitá no ano de 1987, sua voz era levada por intermédio da radiodifusão para muitos lares, fazendo com que esse rondoniense de Guajará-Mirim ficasse imensamente conhecido e admirado no contexto da comunicação.
Testemunho em favor de tal admiração relatando recordações constituídas de um rádio à beira da “galêra” todas as vezes que ajudava meus pais a “tirar mandioca d’água”, ato que se repetia mesmo nos dias de folga e que impregnou nas mentes de muitos contemporâneos o repetido “Mano Velho”, bordão que muito influenciou para a popularidade desse comunicador quando locutor do programa “Nacional do Sertão”, na época bastante prestigiado pela população Humaitaense.
Januário Neto trabalhou ao lado de ícones da comunicação nacional como Adelson Moura e Márcia Ferreira, destacadamente grandes nomes da radiodifusão até meados do ano de 1990. Por causa da grande audiência de seu programa na “Terra da Mangaba”, Januário em caravana com toda sua equipe resolveram conhecer o município que lhe dava grandes índices de popularidade.
De acordo com o próprio aniversariante, sua permanência em Humaitá se deu pelo fato de ter se apaixonado por uma humaitaense, o que estendeu sua estadia no município até os dias de hoje. De família humilde Januário foi criado em Vila Murtinho, localidade que servia de parada para as locomotivas que transitavam na ferrovia Madeira Mamoré.
Já morando em Humaitá Januário foi trabalhar na Rádio Vale do Rio Madeira e três anos depois começou a atuar também como fotógrafo, fazendo registros de festas de aniversário e não com muita freqüência registrava alguns fatos que aconteciam na cidade.
A trajetória do comunicador e fotógrafo no Jornal “O Curumim” começou no ano de 2005, mesmo período em que iniciou a apresentação do programa “Som Rural” na rádio comunitária 104,9 FM. Na coluna “Fotos e festas” do site do Jornal “O Curumim” as imagens do fotógrafo são sinônimos de milhares de acessos e em seu programa matinal da FM estende por intermédio de seus comentários críticos e indagações pertinentes a forte personalidade que acompanha Januário Neto.
Januário já foi chamado de forma depreciativa de “tirador de retratos”. De fato e é verídico que muitos dos humaitaenses que se arrisca na arte de fotografar, inclusive nós que trabalhamos na mídia local, já fomos chamados de “Januário” e para os mais antigos de “Dona Creuza” outra pessoas marcante na trajetória dos registros fotográficos da cidade de Humaitá e que com humildade e respeito devemos nos sentir alegres com essas alegorias, que destacam a popularidade dos fotógrafos e evidenciam que ainda estamos engatinhando no ramo da fotografia.
Parabéns pelo seu primeiro meio século de vida!
Romilson de Azevedo
O Curumin
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