Toda a eleição é
a mesma coisa “os estrelas”
ganham tudo e os “blefados” ficam no desespero. Nas eleições, principalmente nos locais em que a compra de votos é coisa recorrente quem não tem dinheiro para se virar sabe de antemão que não vai conseguir nada. Os presidentes de partido, com raras exceções quando são candidatos recolhem os valores que deveriam ser distribuídos de forma igualitária e gastam tudo em suas próprias campanhas deixando seus companheiros de sigla na mão.
ganham tudo e os “blefados” ficam no desespero. Nas eleições, principalmente nos locais em que a compra de votos é coisa recorrente quem não tem dinheiro para se virar sabe de antemão que não vai conseguir nada. Os presidentes de partido, com raras exceções quando são candidatos recolhem os valores que deveriam ser distribuídos de forma igualitária e gastam tudo em suas próprias campanhas deixando seus companheiros de sigla na mão.
São vários os indícios de que está
havendo preferências na hora da distribuição de valores, se as quantidades de
santinhos forem diferentes priorizando os que já cumprem mandatos, ou os que
tem maiores chances de ganhar, pode-se ter certeza o recurso está indo pro lado
de lá, outro sinal são os carros adesivados, este recurso embora esteja mais
barato do que em eleições passadas levam a cara do candidato honesto ou
picareta, honesto se seus companheiros tiverem pelo menos recursos para
adesivarem seus próprios veículos com a verba de campanha.
Então para que servem os candidatos desprezados
e sem verba? Por pior que seja a votação, eles servem de escada para os
figurões chegarem lá, dez votinhos daqui, trinta votinhos de lá e o figurão vai
subindo, pois no processo eleitoral brasileiro são as coligações que ditam quem
vai ser eleito, assim quem estiver mais bem colocado chega lá.
Outro constrangimento que passam os
nanicos é o tempo de fala nos comícios, o horário para eles é racionado, já os
figurões passam do prazo e não respeitam ninguém, ninguém os repreende ou
desqualifica e assim caminham as coisas. Os grandes candidatos têm dinheiro
para o deslocamento, combustível para ir e vir e até mesmo dar para quem
quiser, mas o que há de mais nefasto nas campanhas políticas são as promessas
de emprego com as mão no poder os vereadores que já têm mandato negociam o
retorno para a casa de leis em troca de vagas na futura administração, isto
parece bom, mas com o tempo é um tiro no próprio pé, pois quem tem competência
não precisa pedir nada a ninguém restando então quem não tem capacidade e que
só trará prejuízo ao lado vencedor.
No Brasil, principalmente nas pequenas
cidades, e as mais atrasadas os candidatos estrelas que levam tudo e os nanicos
que nada têm perpetuam uma condição, a de uma nação com renda de primeiro
mundo, mas com políticos de quarto.
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Haroldo Ribeiro
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blefados: termo usado por garimpeiros quando não se está recolhendo nada de ouro
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Haroldo Ribeiro
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