No
interior existem muitas festas, principalmente nesta época
do ano alguns de
seus frequentadores abusam um pouco mais no álcool e esquecem a compostura,
outros são arruaceiros e gostam de ver o circo pegar fogo. Na comunidade São Rafael
na descida do rio por ocasião da festa em honra a São Pedro houve a ocorrência de
várias brigas ou chamadas vias de fato. Para coibir os excessos a polícia militar
estava presente no local. Mas com o passar do tempo a confusão ficou
generalizada e o coro comeu no salão.
Por
volta das 3h00min do dia a situação começou a se complicar obrigando os
policiais a tomarem uma medida mais rigorosa, na ação para coibir os exaltados
descobriu-se que um dos elementos, Claudenir Passos Rodrigues estava armado,
porém ao ser abordado, conforme relatos dos policiais ele conseguiu passar a
arma para outro elemento que estava atrás dele que não pode ser identificado. Os
policiais conseguiram prender Claudenir, mas isto fez com que houvesse uma
reação em cadeia, vários amigos de Claudenir começaram a dizer que se o
levassem teriam que levar a todos. Um
dos amigos do agora detido ameaçou que iria pegar uma arma e atiraria na
guarnição, Everaldo Lobato Brito cumpriu o que prometeu e mandou bala nos
policiais que revidaram felizmente ninguém foi atingido, após disparar sua
munição o elemento jogou sua espingarda no rio e foi detido pela guarnição. Uma
cápsula deflagrada pode ser recolhida pelos policiais sendo identificada como
de calibre 20.
Mas
a confusão ainda não havia acabado, com a detenção de um dos elementos, outro
revoltado surgiu com um terçado ameaçando a integridade física dos policiais,
Antonio Silva dos Santos também foi detido e para finalizar também Valdo de
Souza Sodré começou a incentivar os
demais populares a se revoltarem contra a polícia e foi contido e detido de
igual modo. Com todos os elementos presos os policiais tiveram que tomar um
barco com destino a Manicoré e ao encontrarem outra embarcação que seguia para
Humaitá trouxeram os envolvidos nos fatos
para a Delegacia Regional de Humaitá onde todos foram ouvidos e Everaldo Lobato
permaneceu preso até segunda ordem.
Haroldo Ribeiro
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