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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ESCURIDÃO VIOLÊNCIA E MISTÉRIO

         Noite do dia 18 de fevereiro, aproximadamente 20 horas, altura do número 1330 da Rua 5 de Setembro. O jovem José Barros Lira de 22 anos, morador da Rua Gaucha, 519 no Bairro de São Francisco foi atingido violentamente na cabeça por dois elementos possivelmente por corrente ou cadeado preso a corrente. Segundo a vítima não havia motivo para o ato vândalo, simplesmente foi atingido .
Para outro morador que presenciou o exato momento em que tudo se deu, as palavras da vítima induziam-no a crer que ele tivesse algum tipo de envolvimento, as palavras ditas seriam: -Eu não vou ser mais gaiato não meu! E a seguir o golpe violento.
Depois de atingido o jovem muito ensangüentado foi socorrido por populares, sendo que um deles o levou ao hospital escorado em seus ombros. Chegando até o Hospital Regional de Humaitá o rapaz foi atendido e medicado, embora ainda estivesse consciente a equipe de plantão fez um trabalho minucioso evitando assim danos maiores.

DETALHE PERTINENTE

No período da tarde um prestador de serviços contratado pela Prefeitura efetuou reparos em balanços utilizados pelas crianças no imenso playground que se transformou a Praça da Saúde, bastante freqüentada por todos, entretanto após o uso do quadro de luz para efetuar a solda as lâmpadas da praça apagaram ajudando a estabelecer o anonimato do episódio relatado. A escuridão não serve para nada a não ser trazer o anonimato aos bandidos e também tornar um ambiente público lugar de práticas sexuais expostas, como acontece no canto esquerdo da UEA local cheio de preservativos descartados e embalagens de camisinhas jogadas no chão. Percebe-se facilmente que as lâmpadas são quebradas por ações de vândalos que não têm dinheiro para o Motel e, encontrando mulheres dispostas a liberarem seus desejos ali mesmo, perpetuam o sexo mais que livre no canto escuro da cidade.





Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com


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