Nas pequenas cidades do Brasil principalmente as do norte e nordeste do país encontramos um quadro deprimente em relação à administração pública, na verdade, forma-se ao redor do administrador, ou seja, o Prefeito um grupo de pessoas que funciona como um isolante onde ninguém que tenha mais competência do que eles chegue a ocupar qualquer tipo lugar de destaque , com isso toda a administração perde.
O resultado que se vê é o distanciamento do sul e sudeste onde esse tipo de comportamento pré-histórico é menos comum. Também, pode-se notar nestas cidades o império do absolutismo, onde os Prefeitos se sentem como se fossem Deus e maltratam o povo que vê nele atributos divinos e pouco reclamam pelos seus direitos.
O que a grande maioria não sabe é que o Prefeito é o único funcionário na cidade que é empregado de todos, devendo tratar a todos com a maior lisura e educação, em Humaitá houve caso de prefeito que bateu em professor, que xingou seu subalterno em atitude de truculência e falta no mínimo de educação comprovando o caráter ditatorial que envolve o sentimento de muitos homens públicos.
A cada quatro anos, graças a Deus os habitantes do Olimpo municipal dessem de seu panteão de glória e magia e vêm até os vis mortais pedirem novamente o seu apoio. Aí então, somente então, abraçam o povo, choram se emocionam com as crianças e ouvem com atenção aos mais velhos, discutem como se um de nós fossem às questões mais pequeninas, fingindo se preocupar com a gentalha, conseguindo os seus intentos voltam ao magistral Olimpo para passar mais quatro anos se assim forem referendados pelo povo. Era esse o caminho que o governador de Brasília iria tomar, entretanto na vida dos deuses do Olimpo também acontece o inesperado fazendo-os refletir. Somos deuses?
Haroldo Ribeiro
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imagem: web.tiscali.it/ lamitologia
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