O que a geração de Woodstock nos deixou como legado fez com que vários tipos de conflitos fossem inseridos na alma humana. A liberdade sexual pregadas aos quatro ventos, aliada a ausência de governo, numa revolta generalizada contra tudo o que até então era tido como certo, fez com que a sociedade repensasse seus conceitos.
Após anos daqueles tempos hipies, com muitas mudanças na música, nas artes e nas relações humanas o que colhemos hoje não é nada melhor, pelo contrário, através da cocaína, heroína, maconha e outras substâncias, famílias inteiras foram destruídas, grande conflitos internos passaram a ser parceiros comuns de muitos seres humanos que hoje estão num beco sem saída.
Estamos num tempo de distúrbios generalizados que atingem a sociedade ocidental, destruindo tudo o que por vários anos havíamos construídos. Hoje há uma volta massiva aos valores religiosos provando que a exclusão dos limites impostos pelo bom senso não fizeram o que se esperava deles.
Certo é que problemas sempre existiram. Muita sujeira era colocada embaixo do tapete mesmo antes dos anos sessenta, entretanto não se pode negar que o caminho tomado pela geração de Lennon e Mc Cartney não foi o melhor.
Quando vemos o que as drogas e o sexo livre fez em quarenta anos, podemos com certeza afirmar que não fizemos a coisa certa. Agora para voltar ao que perdemos será muito difícil, sucumbiram muitas vidas, milhares de mães choraram por seus filhos. Para as novas gerações, amantes do vídeo games, hambúrgueres e sites de relacionamento, vislumbramos um futuro ainda mais sombrio em que muitos pais separados, atarefados, buscando um padrão de vida inalcançável, escravos do cartão de crédito procrastinando compromissos financeiros, que não têm tempo para os seus filhos e que por isso criam assassinos em séries, pedófilos, compulsivos sexuais, mentirosos e gente que não liga mais para os sentimentos sublimes do coração, a história decreta: Ou mudamos ou morremos.
Quando vemos o globo regurgitando em ódio resoluto alguns de nós em terremotos enchentes e tsunamis, pensamos o que faremos pobres mortais que já não mais acreditamos em Deus?
Haroldo Ribeiro
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